Caros colegas esta solta dispensa qualquer comentário. Aqui está a resposta para muitos dos pombos campeões que desaparecem. É a columbófilia que temos, o dirigismo que não desejamos mas somos obrigados a suportar.
Esteja atento e confirmará que muitos pombos chocam contra a vedação de arame, e as linhas eléctricas a tão curta distancia. É o que temos…. selvagens autenticos
O problema não é só o local de solta.
E quando se soltam milhares de pombos sabendo que o vento forte está de bico, e estes ao fim de 1km já começam a bater no arame farpado etc.; será porque batem ao fim de 1km, longe da vista, já não se deve reflectir sobre o assunto?.
A 200km do local da solta, no sábado às 12h, apanhámos um pombo de 2004 à beira da estrada: tinha sido ligeiramente atropelado. Imaginem o que acontece perto do local de solta, enquanto os bando ainda não estão fragmentados.
É claro que isto não tem solução definitiva, mas podemos reduzir as probabilidades se fragmentarmos a solta nestes dias.
Belmiro
·Anonymous (não verificado)
Olá e boa tarde. Sr Belmiro permita que discorde quando diz que as soltas deviam ser efectuadas com menor numero de pombos (por blocos). Julgo que não será aí que reside o principal problema. Numa localidade como Niza que eu tenho o prazer de conhecer (ou em qualquer outro ponto do país) estes casos não deviam acontecer. Aí temos dezenas de locais com condições de segurança para que uma solta possa ser efectuada sem obstáculos como os que presenciamos no filme.
A direcção em que o vento sopra no acto da solta pouco ou nada interfere com a altitude que o pombo pretende atingir inicialmente para efeitos de orientação. Tenho assistido a centenas de soltas e mesmo quando os ventos sopram por exemplo de norte, os pombos e o ponto de orientação são no mesmo sentido, (vento de bico) estes após a largada acompanham inicialmente a direcção do vento (sentido sul) até atingirem a altitude necessária para a sua orientação. De seguida viram e descem novamente de altitude e seguem em direcção ao pombal. É verdade que pode sofrer acidentes durante todo o percurso, mas aqui pouco ou nada podemos fazer.
Se os ventos soprarem de sul para norte então os pombos levantam rapidamente no sentido norte e após o agrupamento iniciam o percurso de regresso a uma elevada altitude.
Pombos que ao serem libertados mantêm uma baixa altitude sem que primeiro, subam e descubram o ponto de orientação, são pombos que chegaram ao local de solta intoxicados pelos gases do escape (90% das nossas galeras estão incorrectamente construídas), excesso de calor ou caixas superlotadas.
Qual o motivo porque andamos constantemente a trocar de local de solta? Porque não efectuar todas as soltas de velocidade e meio fundo sempre no mesmo local, ou no máximo dois locais previamente e devidamente verificados e aprovados por quem percebe de columbófilia e respeita a vida dos pombos?
Provavelmente estou a pregar no deserto, mas será sempre para continuar e tenho a certeza absoluta que um dia os surdos ouvirão, os mudos falarão, os cegos verão mas temo que então pouco ou nada haverá para ver. Mas que tristeza.
Um abraço para si e todos os colegas.
Inacio.
·Anonymous (não verificado)
Quando a Federação e Associações tanto apregoam os bons serviços prestados à columbofilia e a transparência nas suas decisões (??????) porque não usar a tecnologia ao dispor e por exemplo com um pc portátil uma webcam mostrar em tempo real para quem quiser ver a solta que estão a efectuar, desde a preparação do carro até à solta propriamente dita, assim poderiamos ver os nevoeiros permanentes nos locais de solta para Portalegre, o porquê das horas tardias de solta, ou até porque numa solta de velocidade no algarve os pombos mais a sul só chegam com 10 minutos de avanço sobre outros que distam mais de 100 km????. Hoje com o dinheiro que mexe a columbofilia mas que os columbofilos nunca vêm poderia fazer-se muita coisa, até escolher "in locuo" o local de solta para isso poderiam alguns membros da direcção e motoristas com um ou dois automoveis e em poucos fins de semana, no defeso, passarem uns dias por conta que ninguém lhes levaria a mal pois ai sim estariam a gastar bem o nosso dinheiro....
Os nossos dirigentes estão a falhar muito, mas somos nós que deixamos...
·Anonymous (não verificado)
Boas
O Amigo Inacio toca num ponto que eu acho importantissimo, que é a uniformização dos locais de solta. Se Aveiro, Porto, Braga, Viana do Castelo, etc., fazem uma solta por exemplo em Grandola, porque não fazem todas num mesmo local.
Porque não credenciar locais de solta, mesmo que seja a FPC através dos seus técnicos a avaliar os locais de solta que reunem todas as condições necessarias para o efeito e comunicar em tempo util às Associações para que estas idealizem o Calendário. É impossivél que cada associação faça uma visita anual a todos os locais de solta, nacionais internacionais. Se reportarmos a outros desportos sabemos que em Beja, p.e., existe o complexo de ateletismo. Porque não criar tambem locais de solta. Isto servia tambem como mecanismo de promoção do desporto columbofilo porque se fosse comunicado que havia uma solta de pombos numa localidade, quem quisesse ver ja sabia para onde se deslocar. Até para retirar este fardo da FPC que ja tem trabalho a mais, poderiam ser as Proprias Associações a Criar estes locais, um ou dos por distrito. Era fácil, economico, seguro e eficiente.
Um abraço
·Anonymous (não verificado)
Caros colegas olá e boa tarde. Não será só a problemática das soltas, etc etc. Poderemos mudar mudar o rumo dos acontecimentos?
Imaginemos que a um qualquer “criminoso” lhe é dado o poder de ser o juiz a julgar os seus próprios crimes. Será que este irá condenar – se a si próprio? (não estou aqui a insinuar algo ou a julgar alguem)
É o que realmente se passa no nosso dirigismo com o sistema actual, há muitos anos em vigor. Quando algo corre menos bem caímos em cima da FPC e comem todos por conta. (tenho sido o principal responsável)
Pergunto: serão todos culpados? Em meu entender sim e não.
É um facto que uma qualquer organização deve funcionar em bloco e assumir responsabilidades por todas as decisões assumidas, com resultados positivos ou negativos.
Mas será possível a FPC seguir o caminho do progresso, funcionar imparcial e correctamente, defender o Pombo, o Columbófilo, a verdade desportiva, impedir a corrupção e acompanhar a modernização de tudo o que está ligado ao nosso desporto?
Nunca dentro da estrutura actual. (minha opinião)
Dois exemplos (existem outros) reais que interferem e condicionam o bom funcionamento dessa casa chamada FPC.
Temos dois vice – presidentes da direcção na FPC os Senhores Adriano Alho e Luis Silva. O primeiro faz parte e está envolvido na Associação de Santarém. O segundo, já o disse no passado, controla praticamente tudo que abrange a Associação de Aveiro onde também ocupa “quase” todos os cargos. (não estou a entrar no campo pessoal) Já la vão os tempos dos ministros que ostentavam várias pastas (excepto Venezuela e Cuba)
Se uma dessas associações pisar o risco a quem é que vamos pedir explicações? Não estará aqui o “infractor” a condenar, absorver ou a julgar o seu próprio crime? Sei que temos um conselho judicial etc etc mas...
Será que o Sr Presidente e outros membros dos corpos gerentes da FPC que não estão ligados a qualquer associação vão actuar contra os seus colegas de direcção? Claro que não e outra coisa não seria de esperar. Daí “comerem” todos pela mesma medida quando algo corre mal, mesmo quando na maior parte dos casos possam não ser directamente responsáveis.
Sei que são as associações a eleger os dirigentes federativos mas essa situação terá que ser revista e será imprescindível começar por colocar cada macaco no seu galho.
Vejamos o que se está a passar na reestruturação em curso no nosso país em termos de decisões políticas, sociais e económicas nomeadamente nas áreas da banca, saúde, finanças segurança social etc.
Aqui a inovação só foi possível com a abertura e a criação de parcerias com o sector privado em todas estas áreas.
A columbófilia portuguesa nunca poderá evoluir sem que sejam criados termos de comparação.
O texto que acabo de colar faz parte de um longo trabalho já completo que será brevemente publicado.
Aconselho os colegas a consultar as alterações já em vigor ou brevemente a ser implantadas no novo regulamento nacional para o desporto.
Um abraço e espero que ganhe a equipe de todos.
Inácio.
·Anonymous (não verificado)
Bom dia Amigo Inácio
Gostava de em primeiro lugar referir que tudo que é aqui escrito, em nenhum caso pode ser entendida como um ataque pessoal a quem quer que seja. Já sabemos que quem ocupa cargos de destaque tem de estar preparado para a crítica, assim como para os elogios.
Nas minhas intervenções neste fórum quando me refiro à FPC estou a referir-me a todos, desde o topo da hierarquia até à sua base, porque num processo de tomada de decisão todos tem de intervir, logo todos são responsáveis.
No que se refere à constituição da direcção da FPC, assim como os directores Associativos, a minha opinião já foi mencionada anteriormente, pelo que não vou tornar a repetir, mas no caso de ser eleito por sufrágio um elemento que acumule funções na direcção de uma Associação e da FPC não vejo qualquer problema, até acho que é uma mais valia pelos conhecimentos que acumula.
Relativamente ás criticas que são feitas nas minhas intervenções, estas não são realizadas com gosto, preferia fazer elogios, até porque acho que tenho mais jeito para elogiar do que para criticar. Mas nos últimos tempos não tem havido motivos para elogiar porque são acumulados erros ou atitudes de passividade.
O que se passa na columbofilia é o mesmo que se passa com as empresas de controle de qualidade da fruta que comemos, só importa a aparência, mesmo que o interior esteja todo podre.
Fazem-se festas, derbys, exposições para "inglês" ver e o resto pouco importa. Levantam-se problemas sazonais que passado o pico de importâncias são esquecidos ou não é dado o feedback necessário aos columbófilos. Ainda há pouco tempo estava na moda falar das entradas electrónicas porque estava a campanha a iniciar, e a FPC de columbofilia emitiu um comunicado a dizer que este ano deixava passar algumas situações mas de futuro iria ter mão mais pesada, não permitindo que os columbófilos que tivessem electrónicas desses marcas constatassem os seus pombos. Ouviram mais alguma coisa? Não era importante eles dizerem quais eram as marcas para os columbófilos se irem preparando e fazer pressão para que as marcas cumprissem com as obrigações.
Relativamente à vacinação, emitiu-se comunicados que esta era obrigatória podendo haver penalizações para quem não cumprisse, e volta-se a ver casos de columbófilos com recenseamentos de 150 pombos com o comprovativo de doses para 100 pombos. Os outros 50 foram borrachos que desapareceram? Contem outra história! Se realmente desaparecerem tinham de ser indicados os números para que mais tarde fosse fiscalizado.
Pode-se também defender que os dirigentes são órgãos não remunerados que despendem muito do seu tempo no desenvolvimento das suas funções. Aceito perfeitamente e ressalvo esta dedicação, mas o que não pode é servir de justificação para todos os erros. Quando um qualquer dirigente, se candidata ou aceita ocupar um cargo já sabe para o que vai. Não é só estar presente nas cerimónias na linha da frente.
O Amigo Inácio foca um factor importantíssimo que são as parcerias com o privado. O sector privado pode ser uma alavanca importante para a columbofilia dar o salto qualitativo que todos esperamos, só que na maioria dos casos, as empresas não tem conhecimento do potencial que o desporto columbófilo pode ter, porque a sua divulgação e conhecimento do público em geral é diminuto.
Alguns podem acusar-me de estar aqui levantar uma série de problemas e não contribuir de uma forma activa para a sua resolução, o que desde já posso adiantar é que mesmo saindo de casa ás 7.30h e chegando na maioria das vezes ás 22.30h para jantar, já me coloquei no passado à disposição das entidades competentes para contribuir para a melhoria deste desporto, de acordo com a áreas e competências que possuo.
Saudações columbófilas
·Anonymous (não verificado)
Amigo Filipe. Bastariam tres ou quatro colegas com os seus coinhecimentos e força de vontade para que toda a estrutura columbófila fosse alterada para melhor.
Caros colegas esta solta dispensa qualquer comentário. Aqui está a resposta para muitos dos pombos campeões que desaparecem. É a columbófilia que temos, o dirigismo que não desejamos mas somos obrigados a suportar.
Esteja atento e confirmará que muitos pombos chocam contra a vedação de arame, e as linhas eléctricas a tão curta distancia. É o que temos…. selvagens autenticos
http://br.youtube.com/watch?v=E6Pu_9aZCNc&feature=related
Inacio.
Sem comentários.
Um abraço
O problema não é só o local de solta.
E quando se soltam milhares de pombos sabendo que o vento forte está de bico, e estes ao fim de 1km já começam a bater no arame farpado etc.; será porque batem ao fim de 1km, longe da vista, já não se deve reflectir sobre o assunto?.
A 200km do local da solta, no sábado às 12h, apanhámos um pombo de 2004 à beira da estrada: tinha sido ligeiramente atropelado. Imaginem o que acontece perto do local de solta, enquanto os bando ainda não estão fragmentados.
É claro que isto não tem solução definitiva, mas podemos reduzir as probabilidades se fragmentarmos a solta nestes dias.
Belmiro
Olá e boa tarde. Sr Belmiro permita que discorde quando diz que as soltas deviam ser efectuadas com menor numero de pombos (por blocos). Julgo que não será aí que reside o principal problema. Numa localidade como Niza que eu tenho o prazer de conhecer (ou em qualquer outro ponto do país) estes casos não deviam acontecer. Aí temos dezenas de locais com condições de segurança para que uma solta possa ser efectuada sem obstáculos como os que presenciamos no filme.
A direcção em que o vento sopra no acto da solta pouco ou nada interfere com a altitude que o pombo pretende atingir inicialmente para efeitos de orientação. Tenho assistido a centenas de soltas e mesmo quando os ventos sopram por exemplo de norte, os pombos e o ponto de orientação são no mesmo sentido, (vento de bico) estes após a largada acompanham inicialmente a direcção do vento (sentido sul) até atingirem a altitude necessária para a sua orientação. De seguida viram e descem novamente de altitude e seguem em direcção ao pombal. É verdade que pode sofrer acidentes durante todo o percurso, mas aqui pouco ou nada podemos fazer.
Se os ventos soprarem de sul para norte então os pombos levantam rapidamente no sentido norte e após o agrupamento iniciam o percurso de regresso a uma elevada altitude.
Pombos que ao serem libertados mantêm uma baixa altitude sem que primeiro, subam e descubram o ponto de orientação, são pombos que chegaram ao local de solta intoxicados pelos gases do escape (90% das nossas galeras estão incorrectamente construídas), excesso de calor ou caixas superlotadas.
Qual o motivo porque andamos constantemente a trocar de local de solta? Porque não efectuar todas as soltas de velocidade e meio fundo sempre no mesmo local, ou no máximo dois locais previamente e devidamente verificados e aprovados por quem percebe de columbófilia e respeita a vida dos pombos?
Provavelmente estou a pregar no deserto, mas será sempre para continuar e tenho a certeza absoluta que um dia os surdos ouvirão, os mudos falarão, os cegos verão mas temo que então pouco ou nada haverá para ver. Mas que tristeza.
Um abraço para si e todos os colegas.
Inacio.
Quando a Federação e Associações tanto apregoam os bons serviços prestados à columbofilia e a transparência nas suas decisões (??????) porque não usar a tecnologia ao dispor e por exemplo com um pc portátil uma webcam mostrar em tempo real para quem quiser ver a solta que estão a efectuar, desde a preparação do carro até à solta propriamente dita, assim poderiamos ver os nevoeiros permanentes nos locais de solta para Portalegre, o porquê das horas tardias de solta, ou até porque numa solta de velocidade no algarve os pombos mais a sul só chegam com 10 minutos de avanço sobre outros que distam mais de 100 km????. Hoje com o dinheiro que mexe a columbofilia mas que os columbofilos nunca vêm poderia fazer-se muita coisa, até escolher "in locuo" o local de solta para isso poderiam alguns membros da direcção e motoristas com um ou dois automoveis e em poucos fins de semana, no defeso, passarem uns dias por conta que ninguém lhes levaria a mal pois ai sim estariam a gastar bem o nosso dinheiro....
Os nossos dirigentes estão a falhar muito, mas somos nós que deixamos...
Boas
O Amigo Inacio toca num ponto que eu acho importantissimo, que é a uniformização dos locais de solta. Se Aveiro, Porto, Braga, Viana do Castelo, etc., fazem uma solta por exemplo em Grandola, porque não fazem todas num mesmo local.
Porque não credenciar locais de solta, mesmo que seja a FPC através dos seus técnicos a avaliar os locais de solta que reunem todas as condições necessarias para o efeito e comunicar em tempo util às Associações para que estas idealizem o Calendário. É impossivél que cada associação faça uma visita anual a todos os locais de solta, nacionais internacionais. Se reportarmos a outros desportos sabemos que em Beja, p.e., existe o complexo de ateletismo. Porque não criar tambem locais de solta. Isto servia tambem como mecanismo de promoção do desporto columbofilo porque se fosse comunicado que havia uma solta de pombos numa localidade, quem quisesse ver ja sabia para onde se deslocar. Até para retirar este fardo da FPC que ja tem trabalho a mais, poderiam ser as Proprias Associações a Criar estes locais, um ou dos por distrito. Era fácil, economico, seguro e eficiente.
Um abraço
Caros colegas olá e boa tarde. Não será só a problemática das soltas, etc etc. Poderemos mudar mudar o rumo dos acontecimentos?
Imaginemos que a um qualquer “criminoso” lhe é dado o poder de ser o juiz a julgar os seus próprios crimes. Será que este irá condenar – se a si próprio? (não estou aqui a insinuar algo ou a julgar alguem)
É o que realmente se passa no nosso dirigismo com o sistema actual, há muitos anos em vigor. Quando algo corre menos bem caímos em cima da FPC e comem todos por conta. (tenho sido o principal responsável)
Pergunto: serão todos culpados? Em meu entender sim e não.
É um facto que uma qualquer organização deve funcionar em bloco e assumir responsabilidades por todas as decisões assumidas, com resultados positivos ou negativos.
Mas será possível a FPC seguir o caminho do progresso, funcionar imparcial e correctamente, defender o Pombo, o Columbófilo, a verdade desportiva, impedir a corrupção e acompanhar a modernização de tudo o que está ligado ao nosso desporto?
Nunca dentro da estrutura actual. (minha opinião)
Dois exemplos (existem outros) reais que interferem e condicionam o bom funcionamento dessa casa chamada FPC.
Temos dois vice – presidentes da direcção na FPC os Senhores Adriano Alho e Luis Silva. O primeiro faz parte e está envolvido na Associação de Santarém. O segundo, já o disse no passado, controla praticamente tudo que abrange a Associação de Aveiro onde também ocupa “quase” todos os cargos. (não estou a entrar no campo pessoal) Já la vão os tempos dos ministros que ostentavam várias pastas (excepto Venezuela e Cuba)
Se uma dessas associações pisar o risco a quem é que vamos pedir explicações? Não estará aqui o “infractor” a condenar, absorver ou a julgar o seu próprio crime? Sei que temos um conselho judicial etc etc mas...
Será que o Sr Presidente e outros membros dos corpos gerentes da FPC que não estão ligados a qualquer associação vão actuar contra os seus colegas de direcção? Claro que não e outra coisa não seria de esperar. Daí “comerem” todos pela mesma medida quando algo corre mal, mesmo quando na maior parte dos casos possam não ser directamente responsáveis.
Sei que são as associações a eleger os dirigentes federativos mas essa situação terá que ser revista e será imprescindível começar por colocar cada macaco no seu galho.
Vejamos o que se está a passar na reestruturação em curso no nosso país em termos de decisões políticas, sociais e económicas nomeadamente nas áreas da banca, saúde, finanças segurança social etc.
Aqui a inovação só foi possível com a abertura e a criação de parcerias com o sector privado em todas estas áreas.
A columbófilia portuguesa nunca poderá evoluir sem que sejam criados termos de comparação.
O texto que acabo de colar faz parte de um longo trabalho já completo que será brevemente publicado.
Aconselho os colegas a consultar as alterações já em vigor ou brevemente a ser implantadas no novo regulamento nacional para o desporto.
Um abraço e espero que ganhe a equipe de todos.
Inácio.
Bom dia Amigo Inácio
Gostava de em primeiro lugar referir que tudo que é aqui escrito, em nenhum caso pode ser entendida como um ataque pessoal a quem quer que seja. Já sabemos que quem ocupa cargos de destaque tem de estar preparado para a crítica, assim como para os elogios.
Nas minhas intervenções neste fórum quando me refiro à FPC estou a referir-me a todos, desde o topo da hierarquia até à sua base, porque num processo de tomada de decisão todos tem de intervir, logo todos são responsáveis.
No que se refere à constituição da direcção da FPC, assim como os directores Associativos, a minha opinião já foi mencionada anteriormente, pelo que não vou tornar a repetir, mas no caso de ser eleito por sufrágio um elemento que acumule funções na direcção de uma Associação e da FPC não vejo qualquer problema, até acho que é uma mais valia pelos conhecimentos que acumula.
Relativamente ás criticas que são feitas nas minhas intervenções, estas não são realizadas com gosto, preferia fazer elogios, até porque acho que tenho mais jeito para elogiar do que para criticar. Mas nos últimos tempos não tem havido motivos para elogiar porque são acumulados erros ou atitudes de passividade.
O que se passa na columbofilia é o mesmo que se passa com as empresas de controle de qualidade da fruta que comemos, só importa a aparência, mesmo que o interior esteja todo podre.
Fazem-se festas, derbys, exposições para "inglês" ver e o resto pouco importa. Levantam-se problemas sazonais que passado o pico de importâncias são esquecidos ou não é dado o feedback necessário aos columbófilos. Ainda há pouco tempo estava na moda falar das entradas electrónicas porque estava a campanha a iniciar, e a FPC de columbofilia emitiu um comunicado a dizer que este ano deixava passar algumas situações mas de futuro iria ter mão mais pesada, não permitindo que os columbófilos que tivessem electrónicas desses marcas constatassem os seus pombos. Ouviram mais alguma coisa? Não era importante eles dizerem quais eram as marcas para os columbófilos se irem preparando e fazer pressão para que as marcas cumprissem com as obrigações.
Relativamente à vacinação, emitiu-se comunicados que esta era obrigatória podendo haver penalizações para quem não cumprisse, e volta-se a ver casos de columbófilos com recenseamentos de 150 pombos com o comprovativo de doses para 100 pombos. Os outros 50 foram borrachos que desapareceram? Contem outra história! Se realmente desaparecerem tinham de ser indicados os números para que mais tarde fosse fiscalizado.
Pode-se também defender que os dirigentes são órgãos não remunerados que despendem muito do seu tempo no desenvolvimento das suas funções. Aceito perfeitamente e ressalvo esta dedicação, mas o que não pode é servir de justificação para todos os erros. Quando um qualquer dirigente, se candidata ou aceita ocupar um cargo já sabe para o que vai. Não é só estar presente nas cerimónias na linha da frente.
O Amigo Inácio foca um factor importantíssimo que são as parcerias com o privado. O sector privado pode ser uma alavanca importante para a columbofilia dar o salto qualitativo que todos esperamos, só que na maioria dos casos, as empresas não tem conhecimento do potencial que o desporto columbófilo pode ter, porque a sua divulgação e conhecimento do público em geral é diminuto.
Alguns podem acusar-me de estar aqui levantar uma série de problemas e não contribuir de uma forma activa para a sua resolução, o que desde já posso adiantar é que mesmo saindo de casa ás 7.30h e chegando na maioria das vezes ás 22.30h para jantar, já me coloquei no passado à disposição das entidades competentes para contribuir para a melhoria deste desporto, de acordo com a áreas e competências que possuo.
Saudações columbófilas
Amigo Filipe. Bastariam tres ou quatro colegas com os seus coinhecimentos e força de vontade para que toda a estrutura columbófila fosse alterada para melhor.
Continue e não se preocupe com as "criticas"
Um abraço
Inacio.