Mais factos invisíveis e inaudíveis do dirigismo de Coimbra, Notícia completa com adenda de 19-05-2012.

 

O país bateu no charco, pela segunda vez na nossa história sofremos a humilhação de sermos forçados a pedir de mão estendida para sobreviver.

A Tróica tomou conta dos nossos destinos, somos reféns das instituições financeiras que controlam o mundo, não por culpa dos funcionários públicos, dos empregados, das empresas, dos reformados etc, mas sim pelo facto de termos sido “anjinhos” na escolha dos nossos governantes no passado.

Sempre alertei para o perigo dos extremos em termos políticos.

A palavra democracia significa liberdade, progresso e justiça igual para todos. Porem continua a ser a arma utilizada pelos representantes dos partidos situados na extrema-direita e extrema-esquerda com idealismos, de ditaduras das mais perversas, que uma parte da humanidade já teve, e ainda tem em alguns casos de suportar, vergada pela força das armas dos respectivos regimes.

Esses senhores não têm o direito de prostituir (proferir) a palavra democracia.          

Nada podia ser mais verdadeiro o ditado popular que diz, em política: nem muito ao mar nem muito á serra.

No nosso e noutros países europeus, esses extremistas estão presentes em números insignificantes mas diga – se astutamente bem organizados e liderados por pessoas com capacidade de persuasão especialmente doutrinados param o efeito.

Sabendo que nunca terão qualquer hipótese de vir ser eleitos através do voto no nosso país, esses senhores tentam manter alguma força a nível local e institucional, são contra tudo e contra todos.

Para eles nada está bem neste mundo. Com este tipo de propaganda (porque são inteligentes) conseguem dar nas vistas através de uma constante presença na comunicação social que os utiliza como noticia a vender a todos nós, o zé povo.

Outros do outro lado da politiquice, conhecedores desse desejo de estar no poder a qualquer custo, também inteligentemente os utilizam para fazer aquilo que não querem, não sabem ou não podem fazer.

É precisamente o que se passou dentro da Federação Portuguesa de Columbofilia desde o dia em que permitimos (porque nunca tivemos uma palavra a dizer) que o José Tereso médico de profissão, sem qualquer experiencia columbófila ou do desporto em si, assumisse as rédeas do dirigismo federativo.

A sua incontestável ignorância, sobre o que era e é a columbofilia, aliado ao facto de que a sua grande paixão ser viajar e conhecer o mundo, levou a que fosse forçado a recorrer aos serviços de “oportunistas por necessidade” como foram o Luis Silva, mais tarde corrido devido às anomalias em Mira, agora encostado á Associação de Aveiro, outros desapareceram, alguns ainda por lá andam.

Foi aí que entrou a personagem Vidal Pinto.

Quem é Vidal Pinto:

É esta a pergunta que mais me tem sido colocada especialmente pela juventude nos últimos dias devido ao célebre comunicado no sítio da Federação da autoria do director de serviços Joaquim Lopes advogado de profissão.

Vidal Pinto é columbófilo reside a norte da cidade do Porto, pessoa culta, astuta e inteligente que já ocupou todos os cargos directivos na columbofilia, embora sempre durante curtos espaços de tempo.

Diz quem o conhece ser um homem fiel aos seus princípios que após tomar uma decisão nunca volta atrás, sendo as suas ideias e princípios inegociáveis, daí só ocupar cargos directivos enquanto não aparecer alguém que o contrarie. Aí vira costas e abandona o barco.

Confessou a um amigo comum que o motivo que o levou a abandonar em definitivo o cargo de dirigente federativo esteve ligado ao dia em que assistiu a famosa prova em Mira e respectivas falcatruas nos resultados desse mesmo concurso, o que só por si demonstra um elevado grau de civismo. 

Da sua vida privada pouco ou nada sei, nem me interessa mas devo realçar que, segundo quem com ele convive, nada haver a apontar, é um cidadão com virtudes e defeitos como todos nós.

Na parte política subiu a escada, chegou a ser membro do Comité Central do Partido Comunista Português, tendo sido mais tarde expulso do mesmo partido, talvez devido á sua forma intransigente em manter as suas ideias e ideais.

É conhecido entre os columbófilos nortenhos, devido á bem patenteada semelhança e aparência física, incluindo os cabelos brancos, como o Álvaro Cunhal da columbofilia. Desconheço se esta alcunha é ou não do seu agrado.

Dizem os seus antigos colegas do partido que chegou a ser considerado como um forte candidato a secretário-geral do partido, o que demonstra o seu elevado grau de inteligência e saber académico.  

Desconheço os detalhes e pormenores da sua expulsão do partido ou a sua filiação política actual.

Discreto, mas com punho de ferro consegue impor e levar outros a aceitar as suas ideias, mesmo os columbófilos de quem diz não gostar, como poderá ser confirmado nas polémicas entrevistas que no passado deu ao jornal do regime, e eu próprio ouvi da sua boca, nos tempos em que era dirigente federativo, a seguinte frase que jamais esquecerei:

Os columbófilos portugueses não merecem 10% daquilo que tem.

A partir desse momento nunca mais senti necessidade de travar qualquer conversa com o Sr. Vidal Pinto, homem que nunca me fez mal nem bem, e contra quem pessoalmente, apesar de um pequeno e insignificante desencontro em Mira, nada tenho. Apenas é minha opinião que enquanto dirigente federativo não devia ter proferido tal frase.

Porem o Vidal Pinto está automaticamente ligado a toda a desgraça em que a actividade columbófila se encontra em Portugal.

Os seus ideais implantados nos estatutos e regulamentos que regem a columbófilia provaram ser um total fracasso.

Tudo que tem a ver com regulamentos desportivos, federativo ou associativo, respectivas alterações aos mesmos, as celebres teses, as goradas jornadas da columbofilia, a ultima reeleição do Tereso, tem o selo e carimbo do Vidal Pinto.

Perguntarão os menos informados como é possível?

É um facto porque o Vidal Pinto sem levantar poeira tem sido ao longo de muitos anos, utilizado pelo Tereso para fazer aquilo que ele próprio não sabia, não pôde ou não quis fazer. Sim, uma espécie de presidente na sombra.

A sua última actuação teve a ver com a exposição nas Caldas da Rainha onde tudo foi organizado e planeado por ele mas deu no que deu.

Então pergunta – se, temos um director de serviços, um director assistente, quatro funcionárias, mais os dirigentes federativos e necessitamos de recorrer aos serviços de outra pessoa fora da organização para organizar uma exposição?

Algo algures não bate certo.

Ou estão a abusar da carolice do homem, ou mais uma vez a verdade tem vindo a ser tapada com a peneira.

Presume – se, que quantias avultadas tenham sido pagas ao longo dos anos por esses serviços que originaram milhares de horas de trabalho e quilómetros percorridos, que deveriam ter sido reflectidos abertamente e não camuflados nas contas da federação.

De forma alguma posso condenar quem trabalha e é compensado pelo seu esforço. O Vidal Pinto não solicitou essas tarefas á federação, a federação é que o terá incumbido de as executar.

Também, o facto de, a documentação e estudos solicitados, terem sido elaborados com base nos seus ideais e preferências políticas, a verdade é que ninguém o pode culpar por isso. Fez o melhor que sabe de acordo com as suas convicções.

Assim temos hoje a calamidade que todos conhecemos, não por culpa do Vidal Pinto mas sim por quem o usou para proveito próprio.

Sim, o Vidal Pinto terá sido inteligentemente usado pelo corrupto regime que tem vindo a controlar os destinos e dinheiros da columbofilia portuguesa.

Durante o mandato do Tereso entraram na federação + - 15 milhões de euros. Sim repito 15 milhões se tivermos em consideração os montantes que apareceram nas contas mais o resto.

A federação é indiscutivelmente parte integral do motivo por que a Tróica e o Fundo Monetário Internacional estão a comandar os destinos do nosso país.

Vejamos: em média cada português paga três mil euros de impostos anualmente.

A federação só por si durante este espaço de tempo conseguiu derreter os impostos pagos com o suor e sangue de 5 mil trabalhadores portugueses.

O que é que os columbófilos portugueses receberam em troca? Um postal de vez em quando a anunciar o paradeiro de um ou outro pombo, e um pontapé no traseiro, aqueles que discordaram do sistema.

Dos 18 mil sobram 6 mil e poucos.

Como é possível um estado sobreviver com este tipo de irresponsabilidades? Se juntarmos aos gastos da federação, das associações, centenas de institutos, e outras organizações semelhantes não será difícil descobrir onde foi parar uma grande parte dos milhões pagos pelos contribuintes portugueses.

É um dever de todo o cidadão desmascarar este tipo de crime que toda a sociedade afecta.

Não será este um caso de polícia?    

Ao tocar na ferida, sei que doeu e muito, mas eu pretendia que fosse mais uma vez a federação a publicar e a confirmar as suas aldrabices.

Mais uma vez – bingo – agora basta ler o comunicado na página da FPC onde toda a gente ficará devidamente esclarecida sobre tarefas levadas a cabo pelo Vidal Pinto na federação assim como os resultados dessas mesmas tarefas. Perdemos 70% dos columbófilos!

Em artigos anteriores publiquei que o director de serviços passava grande parte do tempo a treinar os pombos em Mira e noutros sítios, que o Tomé me prometeu um dia vir a divulgar.

A minha fonte de informação – o sítio da federação, a prova está lá. 

A fonte de informação sobre utilização de vacinas contra os paquetes dos pombos, no mercado paralelo, utilizadas pelo médico veterinário da federação, ou por alguém com o seu consentimento, nos pombos da federação – o sítio da federação, a prova está lá.

Em baixo segue se a publicação das "verdades" segundo a federação:

A verdade da Federação Portuguesa de Clumbofilia:

Somos a expressão de catorze associações distritais / regionais, de oitocentos clubes e dezoito mil famílias que praticam a columbofilia.

A minha verdade:

Tínhamos 391 clubes e 7.395 columbófilos, hoje os números são ainda inferiores. O estado manda para a federação montantes correspondentes ao número de colectividades existentes:

Não será isto um caso de polícia? 

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 A verdade da Federação Portuguesa de Columbofilia:

Em quatro anos informatizámos todos os clubes e associações disponibilizando gratuitamente software adequado às diversas tarefas, nomeadamente para o recenseamento anual de pombos e sócios (falamos num universo de 4.500.000 pombos e 18.000 associados).

A minha verdade:

Mesmo tendo em conta os cães, gatos e periquitos com licença desportiva, nunca podemos ter mais columbófilos do que aqueles que praticam a modalidade, que são em número inferior a 7 mil.

O estado paga á federação um montante por cada columbófilo no activo.

Não será este um caso de polícia?

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A verdade da Federação Portuguesa de Clumbofilia:    

Somos o único país da Europa em que se verifica crescimento de todos os índices (sócios, pombos, clubes, anilhas...).

Esta aldrabice poderá não ser um caso de polícia, mas é sem margem para dúvidas o espelho dos aldrabões que temos em Coimbra.

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A verdade da Federação Portuguesa de Columbofilia:    

Em termos competitivos Portugal é uma grande potência da Columbofilia, sucedendo-se nas competições internacionais as vitórias e lugares no pódio,

A minha verdade:

Em qual pódio? A federação recebe dinheiros do estado de acordo com os resultados obtidos a nível internacional.

Não será este um caso de polícia?

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A verdade da Federação Portuguesa de Columbofilia:

Somos certamente a modalidade desportiva com maior número de sedes sociais próprias, cada clube e cada associação tem sede própria, que são espaços ao serviço da comunidade onde estão inseridas. Adquirimos, com meios próprios, uma frota que ultrapassa largamente a meia centena de veículos tipo TIR, propriedade das associações distritais, e mais de duas centenas de pequenos camiões ao serviço dos clubes.

A minha verdade:

Digam – nos em nome de Deus onde está uma única colectividade que tenha sido apoiada financeiramente pela federação pela aquisição do seu transporte. A Federação recebe dinheiros do estado que se destinam às colectividades, mas nunca no passado lá chegaram. 

Não será este um caso de polícia?

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A verdade da federação portuguesa de columbofilia:

Estamos conscientes que nenhum de nós está isento de um dia mais tarde responder perante a história. A posição das futuras gerações de columbófilos dependerá em muito da definição dos valores socio-desportivos no presente.

A única verdade publicada pelo dirigismo coimbrão:

O dia do Julgamento chegou e a sentença foi lida:

O José Tereso e seus colaboradores são os coveiros da columbofilia portuguesa.

E é esta a decisão final do júri! 

 
 
5.1 A REGULARIZAÇÃO DOS EXISTENTES E A CONSTRUÇÃO DE NOVOS POMBAIS
A verdade da federação portuguesa de columbofilia:
5.1.1 A experiência mostra que não havendo queixas ou problemas com os pombais instalados poderá ser mais problemática qualquer tentativa de regularização do que a manutenção do status. Em alguns casos, a tentativa de legalização desses pombais acaba por acordar para receios de terceiros que antes nem sequer tinham dado por eles, assim como alertarão para exigências municipais que face a pedido de licenciamento não poderão fugir. Assim, torna-se indispensável tratar a questão com alguma sensibilidade, particularmente se não se observa qualquer movimentação por parte de vizinhança ou da autoridade municipal.
Mais um caso de irresponsabilidade de quem nos dirige: incentivam – se os columbófilos a não cumprir a lei em vez de os ajudar a legalizar os pombais, processo que nada justifica estar ainda na ilegalidade.
Por que motivo não se recorreu aos serviços do Sr. Vidal Pinto para resolver esta situação? O pombo-correio tem o estatuto de utilidade pública mas não tem direito a viver entre nós, é um sem-abrigo.
 
Como é possível praticar a modalidade dentro destas condicionantes? Em todos os países europeus, as suas federações criaram condições para que quem pretender ser columbófilo possa construir e manter o seu pombal sem que seja necessária qualquer autorização ou apresentação de projecto às camaras municipais desde que seja respeitada a área a ocupar pelos pombais, que dependendo do país a media ronda os 40 m2. Isto significa que o columbófilo pode se assim entender erguer um pombal com 20 x 2 metros, área mais que suficiente para poder criar e concursar os seus pombos. Em nenhum desses países europeus o Pombo tem estatuto de utilidade pública.
A federação portuguesa nunca deu um único passo no sentido de resolver este problema, de fácil resolução tendo em conta o estatuto que a lei confere ao Pombo- correio no nosso país.
Esta falta de interesse da parte de quem nos dirige estará certamente ligada aos objectivos da FCI organização presidida pelo José Tereso, que passa por apenas e só acabar com a prática da columbofilia em zonas residenciais.
Daí o grande empenho da federação em criar derbies e os denominados pombais comunitários onde o columbófilo passaria a ter os seus pombos pagando para o efeito as despesas relacionadas, ao mesmo tempo que a FCI cobraria 10% de comissão da receita total, como aliás já o faz com os derbies existentes em Portugal.    
 
Países como Inglaterra, Bélgica, Holanda, Alemanha e França aperceberam – se dessa armadilha, correram com esses derbies nos seus países e trataram de legalizar os pombais dos seus columbófilos.
Portugal ainda está adormecido, não abriu os olhos, mesmo sabendo que corremos o perigo de morte.
Vou falar um pouco sobre os derbies:
Nunca fui contra os derbies, eu próprio gostaria de participar nos mesmos como já participei no passado.
Porem a falta de transparência, falsificação de resultados, morte de grandes quantidades de pombos por doença, a utilização do nome das colectividades para proveito individual de várias pessoas, nomeadamente em Gondomar, Cartaxo, Mira, Tavira etc etc, onde dezenas de milhões de euros tem vindo a ser movimentados, lesando o estado em milhões de euros porque não pagam impostos e penalizam a minha e outras empresas que cumprem as suas obrigações, levaram ao meu afastamento.
Não estaria aqui ninguém a falar se essas verbas tivessem sido utilizadas para o desenvolvimento do desporto, mas basta olhar para essas colectividades que servem de camuflagem ao grupo de criminosos amigos e colaboradores do Tereso porque pagam as ditas percentagens á quadrilha internacional que se apelida de FCI, para se confirmar que essas colectividades continuam a sobreviver graças ao chapéu na mão dos seus dirigentes e associados.
Sei que as minhas divulgações incomodam muita gente.
Sei que mesmo alguns daqueles que me apoiam estão casados de ler tanta m..da.
Sei que estou a ser penalizado financeiramente.
Mas também sei que enquanto tiver folgo, nada nem ninguém me irá impedir de lutar ao lado daqueles que têm sido abusados pelos “pedófilos” da columbofilia portuguesa, os mesmos que agora envergonhados e aterrorizados procuram uma saída discreta para fugir aos crimes que cometeram.
Um amigo está ocupado com a tarefa de efectuar mais um levantamento dos columbófilos que ainda restam no país. Números provisórios apontam para mais um decréscimo entre 10 a 15% em relação aos números apurados em 2011.
A Columbofilia é linda, muito linda!
 
Mudando de assunto:
A justiça portuguesa tem destas coisas, proporciona condições aos doutorados para que utilizando frases “cientificas” possam ser ilibados das consequências da lei mesmo quando caluniam e faltam á verdade, enquanto eu, posso não ter a justiça do meu lado, e estar a infringir a lei quando escrevo as verdades no meu “português transmontano”. É assim a justiça portuguesa cortesia de uma constituição velha, desactualizada e ultrapassada redigida e aprovada por quem todos nós sabemos.  
 
Desde que o celebre comunicado anónimo (agora sabe – se que o actor se chama Joaquim Lopes) apareceu no sítio da FPC, que ando aterrorizado com o facto de não poder responder á letra no mesmo português doutorado que o autor conseguiu aprender graças ás propinas pagas com os impostos dos contribuintes, os mesmos que eu também lesei, mas noutro país e outra língua.
Mas lá diz o ditado, que quem não tem cão, caça com gato.
A lei em vigor também permite que:
Mesmo a mortífera cobra de nome Mamba Preta, tem a sua utilidade para a humanidade pois é graças a ela que os roedores (ratos) responsáveis pela propagação de muitas doenças graves nos humanos, são por ela comidos e assim os números são controlados.
Quem andou por terras africanas sabe que essa cobra raramente ataca humanos, salvo quando é pisada. Aí é implacável, injecta o seu mortífero veneno no corpo do atacante que raramente consegue sobreviver…
 
Estava eu a pensar nas cobras quando de repente, como se de um fantasma se tratasse, aparece á porta do meu gabinete o célebre e famoso investigador conhecido como o Tomé.
Já la vão uns três ou quatro anos desde que te vi pela última vez, por onde que tens andado, perguntei eu.
Sabes chefe, eu tive que rumar a França, porque por cá as coisas não estavam muito famosas, mas regressei uns dias para por algumas coisas em dia.  
 
É sempre um prazer ver – te novamente mas o que é que te trás por cá ao meu gabinete?
Chefe eu não sei… mas… prometes que não ficas chateado se eu te disser o que me trás cá?
 
Já te conheço meu “sacana” e pelos vistos não deve ser coisa boa que tens para me contar, mas anda lá desembucha.
Tem a ver com algumas da tuas publicações, desde que me fui embora nunca mais foram o que eram, falta sempre alguma coisa, a narrativa nunca está completa porque tu não investigas tudo ao pormenor como eu fazia quando trabalhava para ti.
 
Olhei para o céu e pensei, com tanto trabalho para fazer, que mal fiz eu ao diabo para estar a aturar isto, irritadíssimo quase me levantei para empurrar o homem pela porta fora, mas tratando – se de 150 e mais quilos de peso bruto, um velho como eu, tem que se conter.
 
Eu sei que já estas a ferver chefe, mas quando ouvires o que tenho no saco vais ficar surpreendido, trata – se de um alto funcionário de uma faraónicação que aufere um salário de executivo, que trabalha quando quer e lhe apetece, com todas as regalias incluindo o privilégio de ser comido por uma colega de trabalho, que ele próprio contratou especialmente para o efeito.
 
 
Tomé disse eu, tens 5 segundos para desaparecer por essa porta fora sob pena de, se o não fizeres, irei perder a cabeça, buscar a caçadeira e ficarás no mínimo sem uma das pernas. Estás a entrar na parte privada da vida das pessoas, e continuas a ser o mesmo burro de sempre, pois já devias saber que quem come são os homens e não as mulheres.
Estás enganado chefe, eu lá em França oiço todos os dias a RTP Internacional (Antena 1) e nunca perco o programa do Amor É, do Júlio Machado Vaz e a Inês Menezes. Eles dizem que que quem come é a mulher.
Pára aí chefe, não te levantes, da – me uma ultima oportunidade e ouve com atenção, porque esse casal de pombinhos tem investigado e comentado tudo relacionado com a tua vida profissional e privada. Até tem recorrido aos amigos nas secretas, mas fica sabendo que auferem salários pagos com os dinheiros dos nossos impostos e dos sócios da empresa.
São “sacanas” como esses, o motivo por que tive de abalar daqui para fora e até os meus queridos pombos tive de vender.
 
Ao ouvir a palavra impostos dei um salto no ar, bati com os joelhos na secretária, contorcendo – me com dores, olhei o Tomé olhos nos olhos perguntando… será que proferiste a palavra impostos? Ainda há três dias atrás tive que pagar um balúrdio em IVA que quase me fez parar a maquina, e tu tens a coragem de me vir dizer que anda por aí alguém a comer e a ser comido com o dinheiro dos meus impostos?
 
Sim chefe, digo - te que, tu, todos os contribuintes, e associados andam a ser comidos há muitos anos. Olha, segundo a minha fonte de informação até os quartos nos motéis utilizados durante as horas de trabalho, são pagos com os teus impostos.             
     
Maldito Tomé, não só desfiz os joelhos mas também já tenho a maldita ulcera a sangrar, se não fechas a boca ainda vou parar aos cuidados intensivos. Mas só mais uma pergunta, essa empresa, a faraónicaçao não tem um chefe, um presidente executivo, ou coisa do género que possa controlar os seus funcionários?
 
Tem chefe, mas é aquilo que tu me chamavas a mim quando eu trabalhava para ti, é “um bolas”, que passa o tempo a passear, e como é o estado e os sócios que pagam, esta – se marimbando.
 
Chamem a ambulância por favor: preciso de um cardiologista rapidamente!
 
Qualquer comparação com casos, factos, ou pessoas, vivas ou mortas é mera coincidência, e poderá ser fruto da imaginação do autor, que não tendo cão, é forçado a caçar com o gato!
A lei também o permite!
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Outro assunto relacionado com correspondência recebida: das 159 reacções ao comunicado da direcção da Federação Portuguesa de Columbofilia tomei a liberdade de escolher e publicar uma, obviamente mantendo o anonimato do autor, cuja identidade em nenhuma circunstância será divulgada.
 
    
Bom Dia Sr Inácio,
 
Hoje ao visitar o site da FPC para ver as soltas….fiquei incrédulo com o comunicado deles, no seguimento do seu último comentário no site do CIC.
 
Isto é incrível! Começam o comunicado a dizer que não dão importância nenhuma às pessoas que escrevem sobre eles…..e ao mesmo tempo, escrevem 2 páginas, para dizer algo que em circunstâncias normais, se poderia fazer em 5 ou 6 linhas de texto!
 
Uma Federação tem o direito de fazer os esclarecimento que quizer….mas não desta forma direccionada para uma pessoa/organização! Isto é o que eu penso!
 
Como sabe, eu também sou amigo do Dr Tereso e até já fui convidado para integrar os órgãos sociais…quem sabe, um dia…após este ciclo terminar...
 
Então a FPC, não tem mais que fazer do que escrever comunicados num português de doutores, que 95% dos Columbófilos Portugueses nem entenderão???
 
Então a FPC não tem que se preocupar com outras questões: como o controlo anti-doping? Com ajudar no apoio veterinário aos columbófilos? Com a introdução de novas anilhas preparadas para colocar os chips, como já existem hà anos na Bélgica e Holanda?
 
Então a FPC não tem a porcaria de um Barcelona, para preparar melhor do que o ano passado? Que nem estrados as caixas traziam?
 
Isto, até a mim enerva….porra!
 
E o que vemos? Gastam uns milhares a comprar uma garagem? eh eh eh até me fartei de rir a ver isso…porra….mas para que?…
 
A viatura não ponho em causa o valor/utilidade….mas a garagem, ficava mais barato, um seguro contra todos os riscos e a viatura ficar na rua…
 
Enfim… era agora, o senhor conseguir provas de que eles pagaram ao gajo e publicar isso….isso é que eu me iria rir e muito….
 
Cumprimentos,
 
 
Obrigado, aqueles que tiveram pachorra para mais uma vez ler as minhas longas palestras e estupidas ideias.
Resta – me lembrar que o texto que em baixo passo a reproduzir é da minha autoria, foi apenas doutorado por alguém que se deu ao trabalho de o copiar nos muitos artigos que escrevi e publiquei no passado.
Pena que só agora o tenham lido.
Teríamos certamente mais de 15 mil columbófilos no activo.
 
Inácio oliveira,
 
Noticias CIC, Lobão 19-05-2012.
 
Publicação no sítio da Federação. Totalmente retirado (copiado) das publicações CIC, cujo autor é Inácio Oliveira.
 
E o que dizer e pensar de um sistema competitivo que obriga a ter instalações e pombos que, cada vez mais, poucos podem suportar, não só do ponto de vista financeiro como da disponibilidade de tempo para executar todas as tarefas que daí decorrem ou que não permite, a quem o deseje, ser um velocista, meio fundista ou fundista a tempo inteiro ou, ainda, a enviar pombos à prova esta semana e não enviar na seguinte, sem que tal facto arruíne por completo a sua prestação desportiva.
 
O actual sistema competitivo está exclusivamente
formatado para quem “vai a todas”.
 
E a família? Quem compreende o facto de, durante uns quantos meses, não
haver fins de semana para ninguém…?
 
E os custos que estão inerentes à prática da modalidade?
 
E o factor motivacional, para quem começa (seja jovem ou menos jovem) de
nunca ver inscrito o seu nome na classificação?
 
Também, nesta perspectiva, a lista de eventuais questões parece não ter fim.
Actualmente fala-se muito no conceito de “flexibilidade”, lamentavelmente,
sempre ou quase sempre, associado a “desregulamentação” e à perda de direitos adquiridos.
 
Contudo o conceito original está bem longe disso…assenta, isso sim, num
sistema onde a capacidade de organização, nomeadamente de adaptação rápida a novos cenários, e de resolução de problemas internos, constitui a chave para o êxito.
 
A reflexão e a tomada das medidas mais adequadas, para ultrapassar as
dificuldades e para responder adequadamente às necessidades que os novos
tempos suscitam, tem que ser feita de forma articulada com toda a estrutura
associativa. A resposta deve ser cuidadosamente preparada e meticulosamente executada, no plano nacional.
 
Para tal é necessário que as organizações (Federação, Associações e
Colectividades) se libertem das peias do passado, dos dogmas e da perspectiva de responder a novos problemas com velhas soluções.
 
Somos ou não suficientemente imaginativos e flexíveis para encontrar um novo
modelo de organização e de competição?
 
Temos ou não capacidade para encontrar novos paradigmas que atraiam as
pessoas à columbofilia?
 
Temos ou não a capacidade de proporcionar um elevado grau de satisfação aos nossos praticantes?
 
Temos ou não potencial para inovar?
 
Temos ou não coragem de reformar (no sentido de recriar) a modalidade?
 
Estes são verdadeiramente os grandes desafios que hoje se colocam.
 
O FUTURO depende apenas das nossas respostas. A mudança terá que
começar em cada um de nós.
 
Assim, do nosso ponto de vista, assume cada vez mais relevância a opção por:
 
· Uma planificação estratégica tendo por base um diagnóstico sério e claro
dos problemas.
 
· Tomada de resoluções com impacto positivo no presente e lançamento de
politicas de sustentabilidade no médio e longo prazo.
 
· Uma gestão criteriosa e de grande rigor dos meios existentes.
 
· Uma maior descentralização em pessoas, equipas e estruturas capazes.
 
· Uma assumpção clara por parte do Estado das suas obrigações com o
associativismo desportivo, dotando-o dos meios mínimos para continuar a
desenvolver o papel de promotor e dinamizador do desporto.
 
Nota da redacção:
Pena que tudo isto não passe de mais uma historia para adormecer o menino!!
 
A ver vamos!