Columbófilos - Mudança de Residência.

 

Some advice i want to share with other pigeon fanciers, in case you have to move the loft to a new home.

I once moved my pigeons to a new home during the racing season without stopping racing, and won a 2º place, 7 days later, in the next race, in the new address 15 km away. Here is what I did:

 

1º I built another loft in the new premises.

2º Saturday the pigeons raced the last race in the old loft.

3º after the race they were moved to the new loft until just before dark, then released from the new loft and allowed to fly back to the old loft. Immediately after they arrived in the old loft, they were again basketed and returned to the new loft where they were feed, watered, and spent the night.

4º the next morning, Sunday, they were again released and allowed to return to the old loft, but once again picked up on arrival, returned to the new loft, they were fed very lightly and watered. The same was done in the evening just before dark, liberated, allowed to fly back to the old loft and brought back to the new loft to spend the night.

5º on Monday i allowed them to stay in the new loft the whole day, with just water at the disposal, late afternoon they were again liberated and allowed to fly back to the old loft. Once again i put the pigeons in the basket and returned them to the new loft were they were feed, not mush, and spent the night.

6º on Tuesday i repeated the same procedure.

7º on Wednesday – D Day – they all returned to the new loft by themselves.

Here is what was done: the pigeons where liberated from the new loft at round about 3 pm, they immediately went back to the old loft, but there was a relative of mine, to chase them away and did not allow them to enter or sit around the loft. In small groups they started to fly back to the new loft where i was waiting ready to call them in, some landed on top of the loft, others in the garden, but before dark they all entered the new loft at the new address.  

8º on Thursday the old loft was broken down; pigeons where liberated from the new loft, went back to the old loft that was no longer there, so they returned to the new loft.

9º on Friday the same was done, and when they entered the new loft, i took a few to the club, where my friends questioned if i had gone crazy.

10º the next day, Saturday, i won 2 º prize in a race from 400 km with about 600 pigeons competing.

This was done in Windhoek, Namibia in 1973.

If you have to move home, never tear down your old loft before you pigeons learn to fly between the two points.

That is the secret, teach them the way, feed very lightly and they will do exactly what you want them to do.

If your new address is 1km or 100 km away, it does not mater, it works the same. Just make sure that the following weeks they are not allowed out of the loft with food in the crop.

Hope this will help my colleague’s that for some reason have to move home.

Inácio Oliveira.

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Cada vez são mais os columbófilos portugueses e estrangeiros que me contactam, que, por opção, novo emprego, ou qualquer outro motivo são forçados a mudar de residência.

A mobilidade está aí e será para ficar, o que não facilita nada a vida dos columbófilos forçados a mudar de residência. Os gastos e tempo perdido a formar uma nova colónia são elevados, mas totalmente desnecessários como poderão confirmar neste artigo. 

As coisas não serão assim tão complicadas especialmente se for jovem com vontade e energia, essa dificuldade pode ser rapidamente superada e dar continuidade á prática da columbofilia sem interrupções.

Aqui está outra lacuna nos regulamentos do regime coimbrão que deve ser alterada para que qualquer columbófilo que mude de residência durante a campanha desportiva possa vir a competir na área da sua nova morada se assim o desejar.  

Como proceder: nunca demolir o pombal até que aos pombos seja ensinado o percurso a percorrer entre o antigo e o novo pombal, seja qual for a distância que poderá ir de 1 a 100 ou mais quilómetros.

Se o pombal for do tipo desmontável e pretender mudar o mesmo para a nova residência ainda melhor será a adaptação, caso contrário poderá construir um novo pombal na nova residência e após a adução demolir o antigo.

Se optar por manter o mesmo pombal, então bastará uma qualquer estrutura em rede, improvisada para que os pombos possam passar quatro ou cinco noites durante o período de adução e depois mudar rapidamente o pombal para a nova residência.

Como procedi quando tinha 23 anos de idade e residia em Windhoek, antigo Sudoeste Africano agora Namíbia, instruído por um grande amigo e senhor da columbofilia mundial, um Inglês de nome Sammy Bishop.

1º sábado, os pombos regressaram da prova foram abeberados e alimentados levemente, imediatamente metidos no cabaz e levados para o novo pombal. Aí permaneceram até um pouco antes do anoitecer, quando foram postos em liberdade para que regressassem ao seu pombal antigo. Logo após a chegada foram novamente para o cabaz, levados para o novo pombal onde foram alimentados e pernoitaram.

2º domingo, de manhã foram libertados para que percorressem a distancia de 15 km que os separava do antigo pombal, onde entraram, foram novamente metidos no cabaz e transportados de volta para o novo pombal onde foram alimentados (pouco) e permaneceram até um pouco antes do anoitecer, altura em que foram novamente soltos, regressaram ao antigo pombal, foram novamente apanhados e transportados para o novo pombal onde mais uma vez foram alimentados e pernoitaram.

3º segunda – feira, os pombos permaneceram durante todo o dia no novo pombal com água á descrição mas sem alimentação até ás 17 horas,  quando foram novamente libertados para que regressassem ao pombal antigo, onde entraram, foram mais uma vez colocados no cesto e transportados até ás novas instalações, onde foram alimentados e passaram mais uma noite.

4º: terça – feira, repeti exatamente o mesmo procedimento de segunda – feira.

5º quarta – feira, pombos permaneceram no novo pombal até ás 15 horas mas sem que lhes tenha sido servido qualquer alimento, foram soltos, mas quando regressaram ao pombal antigo, encontraram um familiar meu que não permitiu que entrassem ou poisassem em qualquer sitio onde se encontrava o antigo pombal. Estes ao serem escorraçados, começaram a regressar ao novo pombal em pequenos grupos, local onde eu me encontrava a chamar por eles, alguns pousaram no patim, outros no jardim, alguns no telhado, mas todos acabaram por entrar, muitos pela porta principal de acesso, mas o facto é que 110 pombos regressaram e entraram no novo pombal. O mais difícil estava feito.

6º quinta – feira, logo pela manhã procedeu – se á desmontagem do pombal antigo, da parte da tarde os pombos voltaram novamente a ser soltos antes de ser alimentados, voaram até ao local onde já não estava o antigo pombal, mas rapidamente regressaram ao novo pombal onde entraram quase todos pela janela.

7º sexta – feira, de manhã voltaram a ser soltos mas já foram poucos os que foram visitar as antigas instalações a 15 km de distancia.

8º nesse mesmo dia á noite encestei 15 pombos para a prova seguinte do calendário uma prova de 400km, tendo sido apelidado de maluco pelos colegas na coletividade.

9º sábado, um pombo que entrou sem perder qualquer tempo ganhou o 2º prémio contra 600 pombos, os restantes não entraram como desejava mas o importante seria comprovar o 1º pombo que me permitiu manter a mesma posição na classificação.

Isto não é ficção, é pura realidade que poderá ser posto em prática por qualquer colega.

Inácio Oliveira

CIC Noticias, Lobão 28-03-2013