A Algarve Golden Race já é um sucesso confirmado.

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Na foto os primeiros três pombos a pousar no patim, azul macõ 1º a pousar e pombo vencedor da prova, pedrado guias brancas 2º a pousar e 2º classificado, pombo azul 3º a pousar e 3º a entrar mas não foi comprovado devido a falha no sistema electrónico. Minutos mais tarde voltou a ser passado no patim e foi comprovado na 4ª posição.
Coisas que acontecem, a organização saberá certamente corrigir no futuro. Não é uma critica, apenas uma chamada de atenção!

 

 Algarve Golden Race já é um sucesso confirmado.

 
Tive o prazer de assistir á prova final deste grandioso evento, prova que teve como palco de solta a bonita cidade de Bragança a 500 km de distância do pombal situado em Monte Gordo, no passado sábado dia 29 de Setembro.
 
O tempo nublado, mas com temperaturas amenas, ajudou, e os primeiros pombos fizeram a média de 90 km por hora, + - 1500 metros por minuto.
 
Não assisti ao encestamento mas pude confirmar que todo o processo foi levado a cabo por pessoas não ligadas á organização tendo sido posto em prática toda a segurança que se exige, nomeadamente a passagem dos pombos pelo sistema de encestamento foi feita pelos convidados portugueses e estrangeiros, tendo o selo da anilha sido removido pelos mesmos. Ninguém da organização tocou num pombo durante o encestamento. A listagem de encestamento terá sido guardada, e a cargo dos senhores convidados estrangeiros.
 
Não estou aqui a fazer qualquer elogio á organização, que fez o que deve ser feito, de forma correcta, transparente e honesta, o dever e obrigação de todo aquele que presta serviços pagos por terceiros.
 
É tempo que o nosso dirigismo pouco habituado a trabalhar desta forma, preferindo sempre o escuro, possa olhar, ver e copiar o exemplo que está a despontar neste evento no Algarve.
 
Por sinal, pretendo alertar os menos atentos que se trata de uma organização do sector privado, que não foge ao fisco, paga os seus impostos, trouxe mais estrangeiros ao nosso país num único evento, do que todos os outros (+ - 10 derbys) juntos, que como é sabido são apadrinhados pela federação e pelo José Tereso, infelizmente praticamente todos envolvidos com a criminalidade financeira e desportiva.  
 
A organização algarvia está no bom caminho, a curto prazo irá ver o seu investimento crescer e muito, aliás este é sempre o principal objectivo de qualquer empresa.
Para além do tratador actual, mais funcionários irão ser necessários no futuro, ajudando assim a criar algum do tão necessário emprego que o país necessita.
 
Está aqui o exemplo de como a columbofilia poderá ser uma actividade respeitável, aceite por toda a população, parte integral do crescimento e da economia portuguesa, ao contrário do que sempre foi, ou seja um encargo para o estado, para os contribuintes nacionais, e um suga sangue para os columbófilos deste país.
 
Tudo isto para proveito próprio de meia dúzia de canalhas sem escrúpulos, que ano após ano tem vindo a escorraçar homens honestos e verdadeiros desportistas, que deixaram de tolerar o facto de serem roubados descaradamente por um crime organizado que se chama dirigismo federativo e associativo columbófilo em Portugal.
 
Um ladrão nunca assalta uma casa vazia, daí haver também culpados do nosso lado.
 
Os derbys deste país tem vindo a ser, e são a criminalidade que todos conhecemos devido ao facto de haver pessoas pouco atentas, que pagam para enviar os seus pombos para esses ninhos de incompetência geridos na maior parte dos casos, pelo dito crime organizado.
 
Os lesados, certamente que não terão agora qualquer motivo para continuar a suportar essas quadrilhas.
 
Querem mais exemplos para além dos que foram confirmados nos últimos anos? Será aceitável o que se passou com a solta a contar para o pombo Às em Gondomar há meses atrás? O que se tem vindo a repetir em Mira, no Cartaxo, e noutros locais ano após ano?
 
Falsificação de resultados, morte de milhares de pombos por doença causada pela incompetência, pela falta de condições, importações ilegais e sem controlo, não será isto motivo suficiente para de uma vez por todas mandar esses bandos de vigaristas trabalhar?
 
Ou vão continuar a povoar a casa para que os ladrões a possam assaltar a seu belo prazer? A decisão é vossa, se é esta a columbofilia que pretendem ter, da minha parte tudo bem, seja feita a vossa vontade.
 
Porem é meu dever escrever sobre as várias alternativas existentes, como esta agora no Algarve, outras que possam vir a ser formadas dentro dos mesmos parâmetros, ou de forma diferente mas muito vantajosa NO SEIO DAS COLECTIVIDAES.
 
As inscrições são altas? É um facto, mas os prémios monetários também o justificam. Em vez de mandar 10 pombos para Mira, onde 7 deles terão morte certa, podem inscrever uma equipa de 3 pombos neste evento pelo mesmo preço.
 
Gondomar, Cartaxo etc, onde apenas um ou dois conseguirá sobreviver, podem mandar uma equipa de três pombos para o Algarve, ou formar um grupo com dois ou três amigos e participar pelo mesmo custo onde estão garantidas condições dignas e profissionais devidamente preparados para tratar todos os pombos em pé de igualdade.
 
Ou então poderá continuar a mandar os seus pombos para os locais onde os pombos dos angariadores e dos amigos são separados e tratados como reis, enquanto os restantes passam fome ou comem ração contaminada pelas fezes.
 
Senhores dirigentes das colectividades, por favor leiam com atenção o que passo a apresentar.
 
As colectividades podem também fazer algo para ajudar os amantes dos derbys, criando condições dignas para os interessados poderem participar de uma forma muito mais interessante e honesta, sem que seja necessário qualquer investimento ou instalações.
 
Passo a apresentar um sistema que funciona na perfeição em vários países do mundo (visitados pelo turista de nome José Tereso que só vê o que lhe interessa) onde a columbofilia não para de crescer porque é gerida por gente honesta.
 
Qualquer colectividade poderá incluir um derby no seu calendário anual. A palavra derby na columbofilia advém desses países onde o método que passo a apresentar está em prática há dezenas de anos, com muito sucesso devido á rentabilidade que o derby anual proporciona ás colectividades. 
 
Um clube coloca anilhas á venda ao dispor dos interessados em participar numa prova a escolher das que fazem parte do calendário desportivo no ano seguinte. Os interessados, columbófilos no activo, ou não, podem comprar essas anilhas por um preço idêntico á inscrição cobrada actualmente nos derbys nacionais. Essas anilhas são colocadas nos seus próprios pombos que permanecem no seu pombal, ou no caso do participante não columbófilo praticante essas anilhas poderão ser cedidas a um qualquer amador que cria e anilha borrachos no seu quadro reprodutor, ou borrachos adquiridos a terceiros.
 
Com este sistema os pombos são tratados treinados e preparados pelos investidores no seu próprio pombal, ou no caso do amador não praticante pela pessoa a quem decidiu confiar as anilhas ou os pombos, - aqui por norma é estabelecido um acordo entre as partes referente á partilha dos possíveis prémios e pombos após a realização da prova, que quase sempre passa por o amador investidor ficar com o prémio monetário e o amador tratador ficar com os pombos.
 
Resultado: os pombos portadores das ditas anilhas especiais são tratados pelos proprietários, bem ou mal a responsabilidade é sempre deles e ninguém terá motivos para atirar culpas a terceiros.
 
A colectividade cobrará uma comissão sobre a venda das anilhas que poderá ir dos 10 aos 20%, fica como fiel depositário dos dinheiros pagos pelas anilhas e efectua o respectivo pagamento imediatamente após a prova aos vencedores.
 
Quanto maior o bolo maior será o premio final. 
 
Uma qualquer colectividade que faça o seu trabalho de casa correctamente poderá a curto prazo pagar prémios monetários no valor de muitos milhares de euros aos seus associados e não só que participam e investem na prova do dérby da colectividade.
 
O mesmo columbófilo, ou um qualquer investidor poderá adquirir anilhas e participar no derby de várias colectividades se assim o entender.
 
O que acabo de apresentar é o que o mundo civilizado da columbofilia apelida e reconhece como a prova anual do derby da colectividade.
 
Este sistema satisfaz tudo e todos, ajuda e muito a colectividade financeiramente, incentiva muitos ainda não columbófilos a participar no desporto, cria riqueza para os columbófilos e colectividades.
 
O sistema existente nos derbys incluindo os chamados pombais comunitários, outra farsa também da autoria do Tereso, serve apenas e só para encher os bolsos dos afilhados do “padrinho” José Tereso, e só contribui para a desgraça das colectividades assim como para a inevitável falência ou desinteresse dos columbófilos portugueses.
 
Alternativas sérias e honestas ao crime organizado não faltam, ponham – nas em prática.
 
Tao bom é o ladrão como todo aquele que com ele colabora.
 
A decisão é vossa!               
 
 
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 Na foto, já o primeiro pombo estava dentro do pombal, quando se aproximava o 4º pombo cor azul pena branca que fazia parte do grupo dos 4 primeiros a chegar, mas que pousou uns segundos mais tarde. Terá acabado por ser o 3º classificado.   

 
O pombo vencedor do 2º Prémio e 1º pombo portugues a ser constactado. Propriedade da dupla Pinheiro & Mourinho, de Santa Maria da Feira.
 
Na foto, António Pinheiro da dupla Pinheiro e Mourinho, de Santa Maria da Feira, o feliz proprietário do pombo 2º classificado na Prova final Algarve Golden Race.
 
 
Na foto o 5º pombo classificado, e 2º melhor pombo português, da colónia de Luis Miguel Marques, agora propriedade do CIC. Voltou á casa dos seus progenitores. Filho directo de um casal Puro da linhagem Ludo Claessens original do CIC.
Neto paterno do “Ludo 5.100” x a “Vermelha Ludo 63” e neto na parte materna do “Zoon Simple The Best” linha da “Zus 03”, x a “Super Crack 14” também da linha da “Zus 03” x a linha do “Supercrack”.
 
 
 
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Na foto, escandaloso crime premeditado. Pouco antes da chegada dos primeiros pombos apareceram no ar dois pombos que após algumas voltas pousaram no patim, mas recusaram entrar no pombal. Confirmou - se que se tratava de dois pombos provavelmente furtados meses antes porque ao contrário de todos os outros pombos, estes permaneciam no patim mas recusaram entrar no pombal.
Finalmente o tratador conseguiu que entrassem através da porta.
Isto é chantagem premeditada inadmissível e talvez um caso de polícia.   
 
Inácio Oliveira,
Noticias CIC, Lobão 02-10-2012