Seis Iniciativas que Garantem o Sucesso.
Primeiro: intervenção da parte da FPC a nível governamental para que terrenos sejam disponibilizados para a construção de Aldeias Columbófilas em todos os Concelhos. (Felizmente não procuro trabalho)
Factos: temos mais de 6000 Columbófilos ou amantes da Columbófilia a viver em apartamentos, ou em outros locais sem espaço para a colocação do pombal, daí a necessidade dessas infra-estruturas. A FPC ainda não mexeu uma única palha nesse sentido. O pouco que temos foi da autoria de colectividades e privados.
Segundo: acabar de uma vez por todas com as mentiras de fachada e reconhecer que estamos a caminho do abismo, (como é possível tomar decisões para relançar o nosso desporto, se para o nosso dirigismo tudo está bem?)
Factos: que somos o segundo maior Desporto Nacional – a mentira do século – Atletismo 152.000, Caçadores 118.000 etc. etc. a verdade é que nem nos primeiros 10 devemos ser enquadrados. Até o Andebol já tem mais praticantes.
Terceiro: acabar com as injustiças na parte competitiva que apenas favorece uma minoria privilegiada protegida pelo dirigismo que conta com estes para se manterem no poder.
Factos: classificação com dois pombos, qual o motivo? Por que não com todos? Ou apenas com o primeiro pombo? Reactivar o sistema de classificações com um único Pombo sendo a classificação feita através deste método, que automaticamente irá reduzir o número de pombos necessários para competir, especialmente no Fundo onde o segundo pombo é sempre a principal desgraça das pequenas colónias.
Pontuação fictícia. Por que motivo se penaliza, o pequeno médio amador, que sempre “fura” numa ou noutra prova de fundo? Qual o motivo por que não se aplica também no fundo o regulamento existente de classificação de 20% dos pombos encestados? O que é que uma prova de fundo tem a ver com o numero de pombos encestados na primeira prova do calendário que é sempre uma prova de curta distancia? No meu entender apenas o vício de uma minoria sem escrúpulos que quer ganhar ilegalmente à custa dos que não podem.
Quarto: porque não criar um regulamento obrigando as associações a apresentar um calendário de 20 provas com distâncias máximas até 500 quilómetros, que estaria ao alcance de todos com outro calendário de fundo e grande fundo paralelo mas não obrigatório, o que proporcionaria a todas as partes condições dignas e sem abusos para a prática do nosso desporto?
Factos: apenas 15 a 20% dos amadores portugueses tem condições para poder participar nos campeonatos gerais da forma como estes tem vindo a ser disputados.
Também os amantes do fundo e grande fundo estão a ser injustiçados porque apenas tem 6 provas quando no mínimo deveriam ter 10 para realmente testar a qualidade e capacidade das suas colonias. Qual o motivo por que as associações não podem partilhar o transporte para as provas de longa distancia?
Não temos um único pombo português reconhecido em qualquer parte do mundo pelo simples facto de ninguém reconhecer o sistema actual em prática no nosso país.
Quinto: qual o motivo por que entidades privadas não podem (mas vão poder) organizar provas com prémios monetários que justifiquem o investimento que é feito por todos os amadores?
Factos: a FPC apenas está interessada em garantir o tacho do seu presidente e mais alguns, mesmo estando ciente que está a cometer um crime contra o desenvolvimento e progresso do nosso desporto.
A desculpa de que a lei não permite prémios monetários. Pergunto: por que é que estes fazem parte dos regulamentos federativos? Qual a colectividade em Portugal que não paga prémios monetários? Será que a lei permite roubar cinco mas prende quem furta dez?
Qual o motivo por que as empresas portuguesas nunca estiveram nem estão representadas nas Olimpíadas e outros eventos internacionais? Pelo facto de o senhor presidente, e vice - presidente da FPC Dr Tereso e Sr Silva serem os principais promotores das empresas estrangeiras no nosso país (ver a lista de convidados de Mira pagos com o nosso dinheiro) em vez de apoiarem e incentivarem as nossas no mercado externo.
Temos o Sr. Presidente da República, o Sr. Primeiro-Ministro constantemente a viajar o mundo acompanhados de empresários portugueses. Temos o senhor Presidente da FPC constantemente a viajar por esse mundo fora acompanhado por amigos que sabem dizer amem, promovendo o que interessa a outros, à custa dos columbófilos e contribuintes portugueses. Ao mesmo tempo vai tentando convencer a nossa classe política, que lhe envia cheques chorudos, que os seus passeios estão relacionados com o prestígio da nossa Columbofilia no estrangeiro.
Felizmente este fórum já esta a ser visitado por homens ligados à politica e quase tenho a certeza que brevemente as coisas vão mudar.
Sexto: acabar imediatamente com uma vergonha chamada Classe Standard, e utilizar essas elevadas verbas em apoios á juventude.
Factos: essa arma da ditadura custa – nos muitos milhares de contos anualmente sendo o único objectivo da sua existência, propaganda destinada aos políticos, que de columbofilia pouco ou nada percebem, acabando por acreditar em contos de fadas. São 11 os criadores genuínos desta classe de pombos em Portugal. Em Janeiro próximo vamos ter, mais uma vez 35 juízes classificadores em Beja com hotel, tacho e viagens pagas por todos nós.
Depois temos os expositores (casas comerciais) que aí vão estar a pagar 80 contos por stand de 3 metros para suportar esta “roubalheira” que vai ser (obrigatoriamente mas erradamente) suportada pela Associação Columbófila de Beja. Eu ainda não decidi se o CIC irá mais uma vez ser “comido”.
Esta verba, e outras devem o mais urgentemente possível ser canalizadas para apoios a nossa juventude.
Os senhores juízes classificadores que na sua maioria são pessoas respeitáveis, devem repensar e analisar ao pormenor, o seu envolvimento nesta farsa, muito, muito vergonhosa. Á semelhança do que acontece com a Classe Sport os amantes do Standard devem custear as suas próprias despesas, e clarificar as inverdades existentes nesta pouco esclarecida actividade.
Estou ciente que com estas correcções e alteração que acabo de propor o nosso desporto voltará a entrar no trilho que nos irá reconduzir ao progresso e crescimento. Há muito trabalho a fazer cá dentro. Já basta de passeios lá por fora. Sem liberdade de acção não pode haver progresso. O resto é conversa.
Um abraço e uma boa noite para todos.
Inacio Oliveira.
Olá, relativamente ás ideias aqui apresentadas, deve dizer que sou a favor de algumas delas, nomeadamente a primeira. Como todos sabem o columbófili é sempre o vizinho que ninguém quer ter, por todos os motivos que nós conhecemos.
Em conversa com uma pessoa que considero ter bastantes conhecimentos sobre a columbófiia e a sua realidade, tanto a nível nacional, como mundial, foi-me transmitido que a construção de Aldeias Columbófilas poderia ser uma boa solução tendo em vista o desenvolvimento deste desporto.
Por um lado estas infrastruturas permitiriam aqueles que têm problemas com a legalização dos seus pombais, com os seus vizinhos, etc..uma oportunidade para realizarem aquilo de que gostam sem problemas. Por outro lado as Aldeias columbófilas poderiam ser a solução para muitas pessoas que gostam da columbófilia, mas que por motivos como, flta de espaço em casa, não podem colocar a sua paixão em prática.
Como estes e mais argumentos, fizeram-me ver que esta solução seria muito benéfica para o futuro da columbófilia nacional, como tal é urgente que o nosso principal orgão tenha a capacidade de perceber isto e faça as diligencias necessárias para que este tipo de projectos passem a ser uma realidade.
Seguindo mais à frente e quando se fala em Standard, é hora de mostrar um cartão Amarelo a esta farsa que todos vêem e não comentam, esta classe tem normas, as quais não estão a ser cumpridas...o que está a levar ao descrédito deste tipo de eventos, e para quê ? Para satisfazer os caprichos dos tais 11 que criam este tipo de pombos e que até os conseguem classificar ninguém sabe bem como???
São estes os pombos que nos dão prestigios a nível internacional ??? Só se for pela negativa, pois quando são estes pombos os nossos Olimpicos...está tudo dito...
Olá Rui, tudo bem contigo?
A construção de aldeias columbófillas espalhadas um pouco por todo o país seria sem duvida um enorme passo dado no combate ao abandono de praticantes, e daria um impulso extraordinário rumo á "aquisição" de novos sócios.
Agora infelizmente temos que admitir que embora todos nós columbófilos, internautas e não só, tenhamos já adiantado algumas excelentes ideias, (esta é uma delas) com o intuíto de promover a columbófilia e demover os nossos colegas que a tencionam abandonar, a impressão que dá é que os nossos dirigentes se estão pouco "cag...do" para nós.
Meus amigos sejamos honestos, falta de dinheiro não deve ser, pois milhares de columbófilos portugueses pagam anualmente quotas, pombos a enviar , anilhas etc etc. Em todas estas "pequenas" somas pagas a FPC vai buscar imenso lucro.
Agora ponderemos, nos investimentos que a mesma tem feito em prol da columbófilia e mesmo do columbófilo. Que apoios os columbófilos têm da parte da FPC, quando por exemplo tentam legalizar os seus pombais?
Que apoios temos por parte da mesma por exemplo a nivel veterinário?
Bom eu custa-me estar sempre a falar mal, ás vezes até me sinto uma "ovelha ranhosa", mas o certo é que só vejo quem coma bem, beba melhor, e se esteja pouco borrifando para os problemas que a columbófilia nacional atravessa.
"Quem não se sente não é filho de boa gente"
Não estou a dizer que estes abandonos sejam da responsabilidade total da FPC, mas não duvidemos que esta tem a maior parte de "culpas no cartório" não só porque com as politicas que tem tomado ela própria induz os columbófilos ao abandono, como permanece inerte na promoção da columbófilia portuguesa.
Enfim eu só me pergunto até quando nós vamos continuar a assistir impávidos e serenos ao descalabro.
Descalabro porque volta e meia as "bombas" estoiram e estas conseguem provocar desanimo e insatizfação mesmo áqueles que vivem e respiram a columbófilia com paixão.
Um Abraço.