hoje é mais um dia de desafios em Espanha. A meteorologia melhorou e assim se soltaram às 5h45h em Vire os pombos com destino a Toledo, Córdoba e Sevilha.
Pelo menos variedade e soltas para todos os gostos são o que não falta no país vizinho. Não será este um dos motivos porque já nos deixaram a léguas de distância?
A Espanha em poucos anos ultrapassou Portugal em todos os aspectos.
O estranho é que a liberdade de acção está a dar resultados. No país vizinho a federação controla o que controla, mas ninguém anda aos tiros uns com os outros.
Tenho acompanhado de perto algumas organizações não filiadas na federação espanhola que são um sucesso. Vejamos Madrid, não querem nada com a federação mas é um exemplo a seguir em termos de organização e competição. Saudável muito saudável.
O mesmo sucede nas ilhas e noutros locais onde o progresso não pára.
E também temos alguns exemplos de sucesso com organizações que estão filiadas na federação.
A autonomia e liberdade de acção estão a fazer disparar o desporto columbófilo no país vizinho, enquanto por cá os nossos columbófilos continuam encerrados nos campos de concentração para que possam morrer juntos... á fome!
A columbofilia em Espanha é realmente bastante diversificada. Ao longo das décadas as guerras internas provocaram muitas fracturas e criaram grupos mais pequenos a correr por conta própria: organizam o seu calendário, têm as suas próprias anilhas etc. Ainda hoje isso é uma realidade. Digamos que a paciência deles uns para com os outros é bastante menor que a nossa. A RFCE nunca conseguiu controlar este ímpeto. Ainda hoje não controlam todas as soltas que se efectuam quer em Espanha quer em Portugal, mas ao longo do tempo as coisas têm convergido lentamente para a união, se bem que esta não tem o sentido que lhe damos por cá. Eles não andam aos tiros, arma ligeira, mas usam blindados etc, se os compararmos com a Lusitânia.
Digamos que por lá se um grupo sonha então o mundo pula e avança... Por cá estamos sempre à espera da Associação ou da FPC, e a própria FPC incluí no seu RDN todas as formas de que se recorda para controlar as soltas, proteger as Associações, proteger-se das Associações etc..., mas a realidade é que aquilo não passa de papel para assustar meninos :D, mas serve enquanto alguém não estiver disposto a meter o RDN em causa e com o dinheiro de alguma Associação descrente do sistema pagar a uns advogados para meter o RDN com o palavreado correcto.
Aqui pelo contrário temos uma falta de diversidade terrível. Ou comem o que existe na mesa ou abandonem. Tem sido essa a mensagem passada ao longo dos anos. Poderia ser a FPC a controlar essa diversidade, mas nada é feito nesse sentido. O RDN é um empecilho a quem se quer pôr à estrada fora dos canais normais sem arranjar problemas.
Nem a fragmentação nem esta falta de diversidade são totalmente positivas. Se apenas existissem estes 2 caminhos eu preferia o fragmentado, mas existe um 3º viável que respeita ambos. Até agora governámos para a maioria e isso tem-nos saído caro.
às 20h15m do 4º dia, dia 20, constatou-se o 1º pombo a 1200km. A solta foi dura até para os Bascos que apenas tinham 600km.
As soltas de França revelaram-se este ano desastrosas. Transformaram-se em jogos de sobrevivência. Foi uma pena a FPC não ter querido organizar o Brive com Espanha. Poderíamos ter observado se existiria alteração dos resultados enviando mais pombos.
Para muitos columbófilos do país vizinho a Espanha, receber um pombo de uma prova como esta é o colmatar de um sonho, que alguns ambicionam conseguir nem que seja uma só vez na vida. Um dia de glória
Não se trata de uma prova a contar para o calendário normal, mas sim uma prova extra.
No entanto o nome dos vencedores ficará para sempre registado no livro de glória da columbofilia espanhola.
Se um pombo regressar dos 1400 km o seu proprietário será visto como um herói nacional e no próximo ano irão certamente testar os 1500 km.
Uma forma diferente de praticar a columbofilia que também devemos respeitar.
Alternativas para todos os gostos, que é de salutar,
Por cá continuamos a lavrar com a velha charrua puxada pelos bois, enquanto os nossos hermanos usam tractores de alta cilindrada, conduzidos pela juventude!
Re: Solta de Vire, França: entre os 1050km e os 1400km
Pelo menos variedade e soltas para todos os gostos são o que não falta no país vizinho. Não será este um dos motivos porque já nos deixaram a léguas de distância?
A Espanha em poucos anos ultrapassou Portugal em todos os aspectos.
O estranho é que a liberdade de acção está a dar resultados. No país vizinho a federação controla o que controla, mas ninguém anda aos tiros uns com os outros.
Tenho acompanhado de perto algumas organizações não filiadas na federação espanhola que são um sucesso. Vejamos Madrid, não querem nada com a federação mas é um exemplo a seguir em termos de organização e competição. Saudável muito saudável.
O mesmo sucede nas ilhas e noutros locais onde o progresso não pára.
E também temos alguns exemplos de sucesso com organizações que estão filiadas na federação.
A autonomia e liberdade de acção estão a fazer disparar o desporto columbófilo no país vizinho, enquanto por cá os nossos columbófilos continuam encerrados nos campos de concentração para que possam morrer juntos... á fome!
Continuação de um bom domingo
Inácio
Re: Solta de Vire, França: entre os 1050km e os 1400km
às 14h45m já havia pombos em Bordéus. Estão cumpridos os primeiros 400km. Agora esperasse notícias de San Sebastián. A média está baixa: 400km em 7h.
Belmiro
Re: Solta de Vire, França: entre os 1050km e os 1400km
A columbofilia em Espanha é realmente bastante diversificada. Ao longo das décadas as guerras internas provocaram muitas fracturas e criaram grupos mais pequenos a correr por conta própria: organizam o seu calendário, têm as suas próprias anilhas etc. Ainda hoje isso é uma realidade. Digamos que a paciência deles uns para com os outros é bastante menor que a nossa. A RFCE nunca conseguiu controlar este ímpeto. Ainda hoje não controlam todas as soltas que se efectuam quer em Espanha quer em Portugal, mas ao longo do tempo as coisas têm convergido lentamente para a união, se bem que esta não tem o sentido que lhe damos por cá. Eles não andam aos tiros, arma ligeira, mas usam blindados etc, se os compararmos com a Lusitânia.
Digamos que por lá se um grupo sonha então o mundo pula e avança... Por cá estamos sempre à espera da Associação ou da FPC, e a própria FPC incluí no seu RDN todas as formas de que se recorda para controlar as soltas, proteger as Associações, proteger-se das Associações etc..., mas a realidade é que aquilo não passa de papel para assustar meninos :D, mas serve enquanto alguém não estiver disposto a meter o RDN em causa e com o dinheiro de alguma Associação descrente do sistema pagar a uns advogados para meter o RDN com o palavreado correcto.
Aqui pelo contrário temos uma falta de diversidade terrível. Ou comem o que existe na mesa ou abandonem. Tem sido essa a mensagem passada ao longo dos anos. Poderia ser a FPC a controlar essa diversidade, mas nada é feito nesse sentido. O RDN é um empecilho a quem se quer pôr à estrada fora dos canais normais sem arranjar problemas.
Nem a fragmentação nem esta falta de diversidade são totalmente positivas. Se apenas existissem estes 2 caminhos eu preferia o fragmentado, mas existe um 3º viável que respeita ambos. Até agora governámos para a maioria e isso tem-nos saído caro.
Belmiro
Re: Solta de Vire, França: entre os 1050km e os 1400km
às 20h15m do 4º dia, dia 20, constatou-se o 1º pombo a 1200km. A solta foi dura até para os Bascos que apenas tinham 600km.
As soltas de França revelaram-se este ano desastrosas. Transformaram-se em jogos de sobrevivência. Foi uma pena a FPC não ter querido organizar o Brive com Espanha. Poderíamos ter observado se existiria alteração dos resultados enviando mais pombos.
Belmiro
Re: Solta de Vire, França: entre os 1050km e os 1400km
Para muitos columbófilos do país vizinho a Espanha, receber um pombo de uma prova como esta é o colmatar de um sonho, que alguns ambicionam conseguir nem que seja uma só vez na vida. Um dia de glória
Não se trata de uma prova a contar para o calendário normal, mas sim uma prova extra.
No entanto o nome dos vencedores ficará para sempre registado no livro de glória da columbofilia espanhola.
Se um pombo regressar dos 1400 km o seu proprietário será visto como um herói nacional e no próximo ano irão certamente testar os 1500 km.
Uma forma diferente de praticar a columbofilia que também devemos respeitar.
Alternativas para todos os gostos, que é de salutar,
Por cá continuamos a lavrar com a velha charrua puxada pelos bois, enquanto os nossos hermanos usam tractores de alta cilindrada, conduzidos pela juventude!
Um abraço
Inácio