fico bastante triste quando quase semanalmente sou informado de mais um desastre na columbófilia Flaviense. Tem sido assim década após década desde que me conheço, mas a facilidade de um e-mail tornou o resumo anual que esporádicamente recebia num resumo semanal, e isso custa um pouco mais. Sinto como se fossem os meus pombos porque em boa parte é verdade. Foi ali que nasceu uma terça parte da minha columbófilia, mas foi a primeira terça parte e provavelmente a mais importante.
Não seria possível que os responsáveis da ACDP tivessem em atenção a singularidade desta columbófilia e a protegessem de decisões menos boas para a sua vitalidade?.
Não seria possível pré-determinar o local exacto das caixas de Chaves e tomar decisões separadas em relação a estes pombos?. Quer de soltar mais cedo, mais tarde ou nem soltar?. Tudo é possível desde que exista vontade. No local de solta certamente que se pode encontrar transporte alternativo que mude aqueles pombos de zona para soltar cedo e evitar a subida entre aquelas pedras a temperaturas elevadas. Umas coisas mais simples que outras mas muito mais se pode fazer do que aquilo que até hoje foi feito.
A columbófilia Flaviense merece e certamente agradecia esta atenção e cuidado.
Belmiro
Re: Chaves: reduto columbófilo
Bom dia amigo Belmiro e caros colegas,
concordo porque estou ao corrente que os amadores de Chaves tem vindo a ser tratados de forma incorrecta, injusta para não dizer vitimas de um autentico crime organizado pelo desgraçado regime que nos é imposto através da auto eleição á revelia da vontade de 90% dos columbófilos.
Porém os amadores de Chaves e redondezas podem fazer mais para alterar o rumo dos acontecimentos. Se realmente estão interessados em colocar um ponto final na chacina dos seus pombos, no roubo dos seus recursos financeiros e mesmo da sua própria dignidade, então deitem mãos á obra e desliguem - se dessa "casa nostra" á muito chefiada pelo Tereso e seus capangas maioritariamente e estrategicamente "poleirados" nas Associações de Aveiro e Porto.
Chaves, á semelhança de Viana, Braga e Algarve com o seu posicionamento geográfico nos extremos do país não tem qualquer necessidade de continuar debaixo das rédeas deste criminoso regime columbófilo que envergonha todos os homens honestos na nossa sociedade.
Tem distancias suficientes para por em prática um campeonato com soltas em território nacional.
Mesmo a famosa arma utilizada pelo dito regime relacionada com as soltas em território espanhol a seu tempo pode e será neutralizada. Em Espanha não se toleram ditaduras.
Com coragem os flavienses podem iniciar um novo ciclo que os conduzirá ao progresso, á verdade desportiva salvaguardando ao mesmo tempo a vida dos seus pombos vitimas sem qualquer possibilidade de defesa do crime organizado que governa a nossa Columbofilia.
O que pode ser feito: criar e registar uma nova organização fora do sistema actual tendo como sede um endereço diferente do actual.
Apresentar um calendário de soltas em locais autorizados á Direcção Geral de Veterinária que obrigatoriamente o aprovará.
Adquirir uma viatura com os requisitos necessários para transporte de animais vivos com as condições exigidas por lei.
Solicitar autorização de circulação á Direcção Geral de Viação que perante o Livrete da viatura registada para transporte de animais vivos nunca a poderá recusar.
Pombos serão acompanhados pela respectiva guia de transporte emitida pela nova organização devidamente registada através de escritura notarial.
È tudo: no entanto caso o "regime" venha a recorrer aos seus "self made" regulamentos, o CIC tem ao vosso dispor uma empresa de advogados que adoraria ter o prazer de vos ajudar e a mostrar aos columbófilos portugueses que ainda vivemos debaixo de uma constituição onde a liberdade de acção, o progresso, a verdade desportiva, e a protecção da vida mesmo que seja de um "simples" Pombo - correio estão consagrados.
Será importante não esquecer que a liberdade nunca cai do ceu temos que lutar por ela.
Porem será necessário começar a actuar já, porque conhecendo os cobardes como eu os conheço, após esta publicação eles vão entrar em campo recorrendo á táctica do costume que passa por descredibilizar o que aqui foi escrito, e com palavrinhas mansas e falsas promessas (a patente do presidente) arremessando umas migalhas aqui e ali, a próxima campanha aproxima - se e -- já não há tempo para nada e tudo continua na mesma ou seja - mandem o dinheiro para a associação e federação que eles encarregam - se de vos matar os pombos, privar do direito á dignidade e continuar a viver e passear o mundo á vossa custa.
A columbofilia é linda
Um abraço
Inácio Oliveira
Re: Chaves: reduto columbófilo
na minha primeira intervenção, tentei evitar colocar o problema dessa forma (a da independência de procedimentos em relação a Associações e possivelmente da Federação), mas lá que pensei no tema pensei. Nem seria necessário manter o calendário em território nacional, pois a linha de Espanha em direcção a Barcelona é na minha opinião bastante mais acessível quer a nível de grau de dificuldade para os pombos quer de vias de comunicação, e certamente que a FPC não iria colocar entraves.
No entanto, recordemos que estamos a escrever sobre uma região onde quase sempre se pagou o preço da interioridade. Há alguns anos penso que seria possível tal movimento, mas hoje não sei. A resposta está em Chaves. Só eles podem saber o que ainda é possível realizar, mas todas estas mudanças nestes últimos anos (tentativa de Viseu, treinos independentes) dão esperança de que consigam dar a volta por cima, e a interioridade pode ser uma vantagem nas relações com as autarquias em busca de apoio. Existe ainda a Galiza: as provas de fundo poderiam ser organizadas de forma a coincidir com o calendário Galego, pois as de velocidade está visto que podem ser perfeitamente pagas pelos columbófilos de Chaves (outros distritos mostram o futuro: Portalegre há mais tempo e Faro recentemente). Tudo depende do tempo livre que existe para dar a volta a estes temas e do nº crítico de sócios efectivos.
Isto de escrever é fácil, estar lá e ter que resolver o problema...
Belmiro