Fóruns:
Sei que todos os colegas estão ansiosos por notícias sobre este evento que teve lugar ontem Sábado 18 de Novembro 2006. As expectativas principalmente sobre novidades em termos de mudanças eram muitas.
Veja a notícia completa em ">http://www.cicpigeons.com/_site_act_-_not_e_id_-_38_e_sec_-_Noticias.asp...
Vou apenas resumir uma conversa do almoço de hoje, e que tipifica outras que infelizmente tenho tido este ano:
Um columbofilo presente no almoço vai desistir. Quando se perguntam as razões encontramos normalmente as seguintes:
a)custo: demasiados pombos custam demasiado dinheiro.
b)o facto de se permitir doublagens, trocas de pombos, etc. Várias coisas fazem sentir que não se pode competir em igualdade de oportunidades => desistências (todos têm que sentir uma certa ilusão todos os anos, e se a chama se apaga.......)
c)acusam as Associações e a Federação de apenas pensarem em dinheiro, e o resto que se lixe. Transportes cheios, e depois venha passeio, jantares, hóteis ..........., é uma festa e o Zé pagante.....
Será que não podiamos ter columbófilia para todos?. Um sistema integrante em oposição a um que tem excluído muitos columbofilos nos últimos anos.
Um RDN verdadeiramente desportivo, electrónicas regulamentadas, contas transparentes e legislação adequada/actualizada à nossa realidade.
Sobre o futuro a médio/longo prazo mas que já é realidade para alguns:
Conheço uma colectividade que em 2002 tinha 72 equipas, em 2006 36 e em 2007 podem nem ser 30 (felizmente este caso não é geral).
Belmiro
Olá a todos.
Será que alguem discorda?
Um abraço e boa noite para todos.
Inacio.
Mudanças
Opiniões, são opiniões! :D Conversas, são conversas! :) Realidades, são realidades! :(
1º- Cada um tem a sua ( Opinião ) é salutar e democrático! :D
2º- Conversas também as fazemos e discutimos! :)
3º- Realidades é o que constatamos! :(
Neste ponto, realmente verificamos que de ano para ano os columbófilos estão a diminuir e não aparecem substitutos para os colmatar.
È desanimador e por mim falo, pois dou o meu contributo, desinteressado e apaixonado a uma Colectividade como dirigente há 10 anos seguidos e neste andar vejo-me obrigado a desistir ( de director ), pois nem pombos envio a concurso.
Façamos uma comparação até aqui pelos Foruns, que deviam ser um meio de alerta, consulta, diálogo, amizade, aprendizagem e conhecimento, e, acaba quase sempre a roçar o insulto e a aflorar a má educação, que faz com que muito boa gente se afaste e pior ainda, não entre.
Coisas têm que ser feitas, e já.
-Sou contra as doublagens.
-Sou a favor de várias equipas.
-Sou a favor que os columbófilos tenham as pombas que querem e podem.
-Sou a favor de que um columbófilo, não poderá encestar em mais do que uma Colectividade. ( Várias equipas e escolhe uma para os Campeonatos- Como acontece para o Distrito).
-Sou a favor que conte só uma pomba ( a 1ª de cada ) para a classificação.
-Sou a favor que se incentivem os jovens, não só de "conversa", mas de meios ( pombos, pombal, entradas, etc).
E porquê?
- As doublagens são uma farsa e um engano para todos. ( Marcam-se vários 1ºs, atropelam-se os "residentes" das Colectividades que as aceitam e desanima-os ). Sózinhos estavam melhor!
- As várias equipas são salutares neste desporto, que é de pombas e não de columbófilos. Quantas mais voarem, melhor para a competição e para se apurar "cracks"!
- O encestamento em mais que uma Colectividade, tira o prazer e o convívio entre columbófilos. Os columbófilos deixam de se fidelizar á Colectividade, andam sempre a correr de um lado para o outro, a acartar pombos e relógios e nem têm tempo para partilhar tarefas e conversar um bocado.- Os mesmos que façam o trabalho, que eu tenho que ir...-.
- A classificação de Campeonatos com a 1ª pomba iria dar possibilidade aos mais humildes, pois isto devem ser Campeonatos de pombas e não de pombais!
- Por último os jovens, sem eles não há futuro. Tudo que se possa fazer por eles é pouco! 8)
Fico por aqui agora.
Um abraço do
Gil
Exepto a parte de contar apenas um pombos por prova, sou completamente a favor do que disse o Sr. Gil.
E de todas elas o que mais me procupa é a renovação, é que numa colectividade onde eu sou um dos mais jovens e por sinal até sou o Presidente, onde de ano para ano o número de amadores vai diminuindo e tenho que voltar até 1997, altura em que me associei, para ver a entrada do último jovem columbófilo, apenas tenho uma questão...
O que nos reserva o futuro???
È um desporto muito dificil.
Eu não acredito que apareçam mais participantes só por verem pombos a voarem.
Se não houver familiares,vizinhos, amigos que os incentive e ajude a entrar neste meio, de outra forma não acredito que surgem mais participantes.
Alem de ser um desporto caro
Boa noite a todos....
Houve aqui alguem k disse k k á semelhança dos foruns tb nas colectividades se passa os mesmo as conversas vão dar sempre em ofenças e discussões k em nada beneficiam o noso desporto, não posso estar mais de acordo mais com isso.
Já houve tempos k eu ia ao meu clube todos os dias, agora vou lá uma vez por semana e muitas das vezes não encontro nenhum columbofilo.
Concordo com esses pontos todos k foram referidos, sem duvida o mais importante é a renovação.
Mas será k o "Sistema" é culpado de tudo???
Vivemos numa sociedade em k as pessoas mal tem dinheiro para comer, o pais está a atravessar uma crise economica, era de estranhar era se isso não afecta-se a columbofilia. O desemprego aumenta a passos largos, o nivel de vida aumenta em dobro em relação ao valor dos aumentos dos ordenados, não estará aí tambem entre outras coisas o motivo maior da desitencia do nosso desporto??? :(
Ninguem fala deste ponto porque??? É verdade k as associações cobram caro pelos pombos, as colectividades ainda tem k ter a sua percentagem se querem dar prémios, a federação cobra-nos uma bacatela tendo em conta k nos manda uma reles revista ma k tb tem custos, mas é isso k faz a columbifilia ser cara?? É pelo k se paga pelos pombos nos clubes k as pessoas dizem k isto hoje em dia está caro???
Eu não acho, atenção, não sou eu k sustento os meus mas tenho olhos na cara, o k está caro é a comida k eles comem, de certeza k durante o ano a comida e os tratamentos k lhes fazemos e os produtos k damos durante a campanha são 2 ou 3 vezes mais caros k o k pagamos nos clubes.
E tudo junto somado á grave crise economica k o nosso pais atravessa creio eu k justifica o numero de abandonos.....
Mas, é uma opinião como tantas outras não quer dizer k esteja correcta, é a k tenho.
Um abraço,
Roberto Letras
O que interessa é enumerar as principais razões que levam à desistência e depois tentar combater com medidas efectivas essas razões. Se a intenção é essa então o caminho é promover a dita columbófilia para todos e não canalizar todos para um mesmo modelo.
A que ponto é preciso chegar para se abandonar algo de que se gosta há mais de 30 anos. Alguns foram campeões, outros nunca e outros algumas vezes. Em comum têm o facto de estarem fartos de aturar isto por uma, duas ou todas as razões que antes foram expostas quer por mim quer por outras intervenções.
Também faz falta enumerar os principais factores que mantêm este deserto de opções/modelos de competição.
Esse congresso no Porto serviu para isso?.
Belmiro
Olá a todos
Há uns tempos atrás alguem me perguntou aqui no forum se eu estava mudo.
Devolvo a pergunta ao seu autor e aos restantes colegas.
Um Santo Domingo e
um abraço
Inacio.
Esta situação é normal. Sábados e Domingos são dias de obrigação familiar, e agora estamos em fase de compensação das falhas dos próximos meses. Por aqui se nota o quanto é urgente remodelar a columbofilia.
No entanto não foi este o assunto que me levou a escrever, mas fazer um inquérito do tipo pensamento em voz alta. Pensamos em promover a nossa columbofilia, mas será que alguma vez a nossa Federação propôs a nossa participação na solta conjunta do Barcelona Internacional?. Se o fez porque nos recusaram?. Será que aos Belgas etc. apenas lhes interessa competir com os 1500km da Polónia ou dos Escoceses?.
Temos alguns distritos com distância suficiente ou superior a muitos que participam na dita prova, e temos o caso de Lisboa, Setúbal que mesmo com os seus quase 1000km conseguem receber pombos no próprio dia.
Imaginem a motivação que esta prova não poderia ter e a quantidade/qualidade dos pombos participantes......
Mesmo não podendo ser para todos, creio que seria uma mais valia para os participantes e para a columbófilia Portuguesa em geral.
um abraço,
Belmiro
Olá e uma boa noite para todos.
Caros Colegas. (Isto é matéria importante)
Recebi uma mensagem (anónima) e estranha. São milhares as que aqui vem parar de todo o tipo e feitio. Nunca as publiquei. Porem esta (pedi que se identificasse mas não obtive resposta) “longuíssima” que passo a descrever sem que uma única letra tenha sido alterada desperta uma certa curiosidade. Não se trata de qualquer brincadeira, penso que o autor está a ser “quase” totalmente honesto.
Disse quase, porque mesmo com o meu “pobre português” consigo “ler na alma do autor” algo muito interessante, ou no mínimo estranho. Espero que me compreendam, não me refiro às suas ideias (péssimas para nós comerciantes, mas que tenho o dever de não censurar ou ocultar) mas sim ao motivo que o levou a abrir o “seu livro”. Noto tristeza, apreensão, bondade, raiva, algum ódio, calor humano, faltando apenas no meu entender um pequeno sinal de “arrependimento” como é óbvio trata – se de alguém com formação académica, inteligente, que arrisco considerar de “bom homem” mas desorganizado talvez por escassez de tempo (o texto teve que ser por mim alinhado e organizado mas não foi alterado).
Como disse atrás o senhor “Inacio dos pombos” é assim que o texto está assinado com o seguinte endereço de correio electrónico.
Inacio dos pombos Pombos href="mailto:nao_sou_perfeito@hotmail.com">nao_sou_perfeito@hotmail.com
Gostaria de pedir aos colegas que analisem e discutam estas ideias que (obviamente discordo de algumas) mas concordo com outras, ao mesmo tempo peço a vossa opinião sobre este Senhor(a) e se pensam ser, quem eu penso que seja.
Segue se a mensagem na integra do Senhor "Inacio dos pombos"
VISÃO CRITICA SOBRE O DESPORTO E A COLUMBOFILIA EM PARTICULAR
Num breve intróito vou tentar deixar aqui claro que as ideias aqui expostas são produto de uma reflexão que à muitos anos venho a fazer sobre o desporto em geral, e a mesma é única e exclusivamente da minha responsabilidade, e de forma alguma pretende ser um estandarte sob o qual se devem reunir hostes para qualquer confronto físico ou verbal. Serve somente para que cada um de nós, no seu interior reflicta sobre esta e outras opiniões a que tenha acesso de forma a formar uma consciência sua sobre o que se esta a passar com o desporto.
Depois de várias tentativas resolvi abordar o raciocínio de três forma convergentes que passo a explicar:
- Recuando no passado verifica-se que a génese do desporto fica-se a dever
ao facto de progressivamente as guerras deixarem de ser actividade a tempo inteiro para ficando os exércitos mais remetidos a um papel defensivo. Porém sendo necessário manter-se a forma dos soldados e ao mesmo tempo exibir um potencial bélico que dissuadisse os exércitos inimigos. Começaram então a exponenciar-se as capacidades colectivas e individuais dos elementos constitutivos dos exércitos, vindo esta pratica a evoluir até aos tempos actuais sob a forma que o conhecemos hoje, e cujas formas mais conhecidas são o desporto amador e o desporto profissional. Esses jogos tiveram um interregno devido à formara barbara para a qual vieram a evoluir durante o Império Romano.
- Numa segunda linha de pensamento está a massificação a que a nossa sociedade têm vindo a ser remetida, sobretudo devido à explosão demográfica por todo o planeta, que, em abono da verdade, chamaríamos praga não fora estarmos a falar de nós próprios. Essa massificação conduziu ao sedentarismo, ao confinamento dos indivíduos em espaços cada vez mais reduzidos, ao limitar da expressão física e mental das capacidades individuais, etc., etc., etc. Assim cada vez mais o ser humano vê perdida a sua identidade passando a ser um número indistinto de uma vasta mole humana.
- Por outro lado as adaptações a que conduzimos o nosso modo de vida, com o excesso de população e as suas necessidades básicas por satisfazer, levaram à produção industrial, caminhando o homem, a muito curto prazo, para se tornar o elo final dessa cadeia industrial, deixando de ser um motivo para a existência dessa produção, mas tornando-se o elemento final dessa cadeia.
- Aproveitando o espaço criado por esta dependência humana surge uma economia estimulando o consumismo, levando-o a tudo desejar, sem que na realidade nada o satisfaça. É precisamente jogando com esse sentimento de permanente insatisfação que nos estimulam a consumir cada vez mais. Usando o poder das novas tecnologias e utilizando a arma da informação (devia-se ler desinformação) da qual se munem, à semelhança de uma funesta figura da História Mundial que deu pelo nome de Adolfo Hitler, os Anjos do sistema instalado progressivamente foram invadindo toda a área da actividade humana.
Inexoravelmente acabaram por chegar ao desporto.
Se conseguiram aguentar o texto maçudo até aqui escrito então preparem-se para as conclusões.
O ser humano apesar se encontrar cativo de um consumismo exacerbado ainda encerra dentro de si a centelha animal da sua génese, e consequentemente os seus instintos primários que nenhuma campanha de marketing consegue fazer mais do que manietar e silenciar. Mas nunca matar. É por causa deste instinto que o ser humano continua a ter necessidade de se exprimir física e intelectualmente, e posto perante desafios sai do torpor ao qual foi remetido e tendem a quebrar com os condicionamentos que foram impostos.
Aqui surge o desporto como uma das fontes capazes de fazer disparar as centelhas adormecidas dentro de nós. Em especial os desportos que aproximam o homem da natureza ou de outras formas de vida próximas da natureza. É o nosso caso. Somos a guarda avançada do último bastião ao consumismo, à massificação etc.
Ou se calhar éramos, e a prova disso é a forma como a prática desportiva vai definhando.
Dizem que é porque os mais velhos morrem, os de meia-idade abandonam, os novos sucumbem nos primeiros tempos, etc.
É uma forma de ver as coisas. É inevitável que os velhos faleçam. Faz parte da vida. O que já não é aceitável é a falta de recrutamento com o assegurar da manutenção das fileiras do nosso exército. Por isso importa reflectir porque se afastam os jovens. Será por falta de meios? Será por novos
Atractivos? Não creio numa nem noutra.
Coloquem-se na pele de um jovem incauto que cai num desporto como este ou outro qualquer. O que é que os olhos vêm e os ouvidos escutam? Nada mais dos brados de uma guerra.
Rapidamente se apercebem que existem ataques de todo o lado contra o Imperador e o seu séquito, vindo dos senhores da guerra que o deviam servir, mas que na realidade mais não fazem que se digladiar entre si para tentar obter o controlo da situação.
Esses senhores da guerra, utilizando os meios de propaganda (leiam-se armas) com que se muniram efectuam um ataque bivalente. Por um lado atacam feroz e ordinariamente o Imperador e o seu séquito induzindo as massas humanas que incautamente se acolher à sombra do seu estandarte a faze-lo.
Não pensem que estou a apelar à censura, qualquer crítica efectuada ao Imperador deve por este ser considerada e ponderada. O que não deve ocorrer é que o crítico tenha que se colocar de joelhos para o fazer, como também não se admite que o critico venha a alçar da pata e a coloque em cima do
Imperador. Tudo deve ter peso conta e medida.
A segunda forma é um ataque subtil, diria mesmo sub-reptício, que vai efectuando nas hostes, mesmo naquelas em que se apoia.
A prática mostra que a comunicação social, ou social desportiva, especializada tem tendência e entronizar atletas, especialmente os que se destacam pelas suas meritórias performances. Invariavelmente esses meios de difusão publicitam as vitórias daqueles que se acolhem à sua sombra.
Imediatamente os vencedores aparecem associados a artigos comercializáveis, curiosamente comercializados pelos mesmos interesses económicos que gerem esse espaço de comunicação.
Não parece nada de mal, mas os seus efeitos práticos corrompem a prática desportiva. Isto porque somos todos iludidos que um dia podemos tornar-nos campeões, que é esse o objectivo máximo do desporto, que investindo um pouco mais podemos ser campeões, e após mais um investimento dizem-nos que não foi suficiente, que temos que investir mais, e assim sem nos darmos conta vamos subindo os degraus que nos tornam iguais a todos os consumistas, e também nós somos invadidos pela angustia criada pelas expectativas frustradas.
Ora o que nos trazia para o desporto era a satisfação gerada pelo sentimento de auto-realização, não baseada na prestação comparada com terceiros, mas com a satisfação gerada pelo progressivo quebrar dos obstáculos que a cada um se colocam individualmente.
É por aqui que o desporto tem que se reencontrar. Para se constituir uma estrutura desportiva necessita-se a existência de uma base larga de apoio, começando pelo apoio social, restringindo-se um pouco mais para o apoio gerado pelos praticantes, restringindo-se substancialmente o número para os candidatos ao desporto profissional, e remanescendo somente um punhado que têm lugar ao profissionalismo.
Esta é a ordem natural da coisas, o contrario é inverter esta pirâmide e reduzir cada vez mais a sua base de apoio até que caia. E isso é o que o mercantilismo exacerbado está a fazer ao tentar criar em tantos quanto possíveis o passar a um regime de semi-profissionalismo ou mesmo de profissionalismo.
Todos os infectados por este vírus têm duas opções. Uma é permanecer obstinadamente a tentar alcançar os objectivos cor-de-rosa apontados como metas. A outra é resignar-se e dessa resignação nasce a angústia que leva ao abandono.
O certo era que os praticantes se sentisse bem, e extraíssem prazer da pura prática desportiva. Isso é o que é o correcto, isso é que mantinha as bases, que esses praticantes fossem evoluindo sem esforço e dentro de uma percepção é somente uma parte da vida e não um objectivo em si. Isso era garantir a
estabilidade e a existência do desporto.
Era fazer compreender que praticar desporto mesmo sem vencer é bom. Fazer perceber às pessoas que somente um de entre um grupo pode ser campeão, mas que existe outras vitórias, e que essas vitórias sim precisam de ser encorajadas, publicitadas e apontadas como exemplo. Falo das pessoas que dedicam parte substancial do esforço da sua vida em prol dos outros, quer na área do desporto quer nas outras. Falo dos deficientes que ousando vencer handicaps não se aceitam remetidos ao conformismo de uma fatalidade e mostram que vale a pena lutar por uma vida melhor. Falo de tantos exemplos que vocês mesmos devem e sabem apontar.
Era nisso que se deviam gastar o grosso das páginas dos jornais do nosso desporto, não dos frascos mágicos, qual poções secretas mais caras que o ouro, não dos pombos maravilha que valem fortunas cujos valores nunca serão ganhos em prémios por eles ou pelos seus descendentes, mas que mais não são que resultados de especulações que vão minando o desporto, deixam menos espaço para a amizade, para a sã convivência, para uma competitividade dentro da lealdade, e transforma isto numa luta pela vitória, sanguinária e sem escrúpulos.
Se não compreenderam um explico com um desenho. O Ronaldinho Gaúcho não é o Ronaldinho Gaúcho porque joga com bolas da Adidas e calça ténis da Nike. O Ronaldinho Gaúcho é aquele miúdo talentoso que começou a jogar descalço e com bolas de trapo, mostrando progressivas qualidades até que atingiu o estrelato. As bolas da Adidas e os ténis da Nike vieram depois. E não é calçando aos vossos filhos ténis da Nike e/ou oferecendo bolas da Adidas que os conseguem transformar em Ronaldinhos.
Mais se fôssemos todos igualmente talentosos como o Ronaldinho quem era o Ronaldinho? Era certamente um Zé-ninguém.
Mas essa perspectiva não interessa aos senhores da guerra. E quando alguém tende a ser diferente, tende a por a nu o sistema falacioso que estes criaram, as feras agitam-se dirigem a sua poderosa máquina contra um ser isolado. Porém nessa súbita raiva deixam cair a mascara e cada vez mais expõem as suas obscuras motivações.
Por isso sempre deixei claro que sou favorável à utilização de produtos para pombos, incluindo os medicamentos desde que em situações de necessidade justificada, não sou é favorável à sua utilização consumista, nem ao esconder de alternativas, quando não se pode comprar as bolas da Adidas. O que é importante é participar e cada um deve participar dentro do que lhe é possível. E que o mais importante não seja o resultado mas o prazer de se ter participado.
Por isso é que atacam o Imperador e o seu séquito. É que se eles não tiverem que se defender podem efectuar estudos e propor reformas que o sistema precisa, algumas das quais até tentaram por em marcha, mas que subitamente param perante o troar dos canhões dos senhores da guerra, que ao se sentirem em risco lançam nova ofensiva para, distraindo, pararem as reformas.
Estas são na minha, e só na minha, perspectiva as causas do definhar do nosso desporto e dos outros desportos em geral.
A minha perspectiva vale o que vale, e quem se sentir incomodado ou ofendido com ela têm o direito de me o fazer sentir, dentro dos limites da correcção e educação.
Até lá
Sem mais
Inacio dos pombos
_____________________________________________________________
Na minha opinião o texto toca preferencialmente uma parte da realidade que provavelmente é a que é vivida de perto por quem o escreve, no entanto está aparentemente afastado da realidade que tenho vivido nos últimos 2 anos com sucessivas desistências de amigos com muitos anos de columbófilia, e os mais ou menos variados êxitos desportivos. São pessoas simples que sempre gostaram de pombos, e talvez se enquadrem mais na perspectiva descrita pelo Srs Cartaxo, Palma, Gil. Nunca gastaram muito dinheiro em pombos, mas perderam a chama por alguns ou muitos dos motivos apontados em todos os textos (nunca se pode isolar apenas um factor).
Se juntarmos as várias contribuições deste tópico então obtemos um quadro mais realista. Por isso sou da opinião que não estão errados os que querem limitar, nem os que querem o sistema actual, nem os que querem algo intermédio.
Acredito que o problema de fundo está relacionado com uma situação de profissionalização de alguns, a tentativa de outros, um RDN da idade da pedra lascada etc.
A nova lei de bases do desporto podia corrigir a situação, mas sobre isso quero escrever noutra altura.
Tudo tem aspectos positivos e negativos, mas a experiência já provou que com este RDN não existe coexistência pacifica entre os vários tipos de practicantes que temos.
Os fóruns são apenas mais um exemplo.
Apostar na continuídade desta situação será apostar no futuro?.
Belmiro
Texto
Posso estar enganado!!! Mas li um artigo no nº 8 Mês de Novembro 2006, publicado no " Portugal Columbófilo", que tem muito a ver com este que acabo de ler.......
Um abraço do
Gil
Concordo com grande parte do que está escrito neste texto. Pessoalmente sempre me mantive neste desporto com o espirito de competir para me divertir, se ganhar, muito bem, se não, paciência. Sou columbofilo há mais de 25 anos e nunca ganhei um campeonato, apesar de muitos 2ºs, anilhas de ouro, etc., mas o que sempre me motivou foi o convivio que existia entre todos nós. De há uns anos a esta parte começaram a aparecer aqueles que tem como único objectivo ganhar e era vêl-los nos dias em que recebiam bem, eram os primeiros a chegar à colectividade, algum dia que corresse mal, nem lá iam, mandavam o relógio pelo amigo, ou se iam, pouco tempo estavam. Ésta atitute está muito generalizada e vai criando mesmo sem nos apercebermos, um clima de mau estar. Nunca este tipo de atitudes me incomodaram apesar de saber que muitos deixavam de frequentar a colectividade por o "clima" ter deixado de ser o familiar a que se haviam habituado. Desde o ano de 1980 este é o primeiro que não vou concorrer apesar de manter uma colónia com mais de 50 efectivos, que manterei o tempo que for necessário até que este sistema mude, e não me refiro à exagerada fome de vencer de alguns, mas ao conformismo de muitos. A principal razão, entre outras, pela que me vou afastar temporáriamente, ainda não a vi mencionada em lado algum, talvéz porque nos outros distritos isto não aconteça, mas a mais que evidente falta de respeito pelo Pombo mostrada nos ultimos anos no meu Distrito, no que respeita a transporte e solta de pombos, são a razão pela que me nego a enviar pombos.
Oliveira"Olá e uma boa noite para todos.
Caros Colegas. (Isto é matéria importante)
Recebi uma mensagem (anónima) e estranha. São milhares as que aqui vem parar de todo o tipo e feitio. Nunca as publiquei. Porem esta (pedi que se identificasse mas não obtive resposta) “longuíssima” que passo a descrever sem que uma única letra tenha sido alterada desperta uma certa curiosidade. Não se trata de qualquer brincadeira, penso que o autor está a ser “quase” totalmente honesto.
Disse quase, porque mesmo com o meu “pobre português” consigo “ler na alma do autor” algo muito interessante, ou no mínimo estranho. Espero que me compreendam, não me refiro às suas ideias (péssimas para nós comerciantes, mas que tenho o dever de não censurar ou ocultar) mas sim ao motivo que o levou a abrir o “seu livro”. Noto tristeza, apreensão, bondade, raiva, algum ódio, calor humano, faltando apenas no meu entender um pequeno sinal de “arrependimento” como é óbvio trata – se de alguém com formação académica, inteligente, que arrisco considerar de “bom homem” mas desorganizado talvez por escassez de tempo (o texto teve que ser por mim alinhado e organizado mas não foi alterado).
Como disse atrás o senhor “Inacio dos pombos” é assim que o texto está assinado com o seguinte endereço de correio electrónico.
Inacio dos pombos Pombos href="mailto:nao_sou_perfeito@hotmail.com">nao_sou_perfeito@hotmail.com
Gostaria de pedir aos colegas que analisem e discutam estas ideias que (obviamente discordo de algumas) mas concordo com outras, ao mesmo tempo peço a vossa opinião sobre este Senhor(a) e se pensam ser, quem eu penso que seja.
Segue se a mensagem na integra do Senhor "Inacio dos pombos"
VISÃO CRITICA SOBRE O DESPORTO E A COLUMBOFILIA EM PARTICULAR
Num breve intróito vou tentar deixar aqui claro que as ideias aqui expostas são produto de uma reflexão que à muitos anos venho a fazer sobre o desporto em geral, e a mesma é única e exclusivamente da minha responsabilidade, e de forma alguma pretende ser um estandarte sob o qual se devem reunir hostes para qualquer confronto físico ou verbal. Serve somente para que cada um de nós, no seu interior reflicta sobre esta e outras opiniões a que tenha acesso de forma a formar uma consciência sua sobre o que se esta a passar com o desporto.
Depois de várias tentativas resolvi abordar o raciocínio de três forma convergentes que passo a explicar:
- Recuando no passado verifica-se que a génese do desporto fica-se a dever
ao facto de progressivamente as guerras deixarem de ser actividade a tempo inteiro para ficando os exércitos mais remetidos a um papel defensivo. Porém sendo necessário manter-se a forma dos soldados e ao mesmo tempo exibir um potencial bélico que dissuadisse os exércitos inimigos. Começaram então a exponenciar-se as capacidades colectivas e individuais dos elementos constitutivos dos exércitos, vindo esta pratica a evoluir até aos tempos actuais sob a forma que o conhecemos hoje, e cujas formas mais conhecidas são o desporto amador e o desporto profissional. Esses jogos tiveram um interregno devido à formara barbara para a qual vieram a evoluir durante o Império Romano.
- Numa segunda linha de pensamento está a massificação a que a nossa sociedade têm vindo a ser remetida, sobretudo devido à explosão demográfica por todo o planeta, que, em abono da verdade, chamaríamos praga não fora estarmos a falar de nós próprios. Essa massificação conduziu ao sedentarismo, ao confinamento dos indivíduos em espaços cada vez mais reduzidos, ao limitar da expressão física e mental das capacidades individuais, etc., etc., etc. Assim cada vez mais o ser humano vê perdida a sua identidade passando a ser um número indistinto de uma vasta mole humana.
- Por outro lado as adaptações a que conduzimos o nosso modo de vida, com o excesso de população e as suas necessidades básicas por satisfazer, levaram à produção industrial, caminhando o homem, a muito curto prazo, para se tornar o elo final dessa cadeia industrial, deixando de ser um motivo para a existência dessa produção, mas tornando-se o elemento final dessa cadeia.
- Aproveitando o espaço criado por esta dependência humana surge uma economia estimulando o consumismo, levando-o a tudo desejar, sem que na realidade nada o satisfaça. É precisamente jogando com esse sentimento de permanente insatisfação que nos estimulam a consumir cada vez mais. Usando o poder das novas tecnologias e utilizando a arma da informação (devia-se ler desinformação) da qual se munem, à semelhança de uma funesta figura da História Mundial que deu pelo nome de Adolfo Hitler, os Anjos do sistema instalado progressivamente foram invadindo toda a área da actividade humana.
Inexoravelmente acabaram por chegar ao desporto.
Se conseguiram aguentar o texto maçudo até aqui escrito então preparem-se para as conclusões.
O ser humano apesar se encontrar cativo de um consumismo exacerbado ainda encerra dentro de si a centelha animal da sua génese, e consequentemente os seus instintos primários que nenhuma campanha de marketing consegue fazer mais do que manietar e silenciar. Mas nunca matar. É por causa deste instinto que o ser humano continua a ter necessidade de se exprimir física e intelectualmente, e posto perante desafios sai do torpor ao qual foi remetido e tendem a quebrar com os condicionamentos que foram impostos.
Aqui surge o desporto como uma das fontes capazes de fazer disparar as centelhas adormecidas dentro de nós. Em especial os desportos que aproximam o homem da natureza ou de outras formas de vida próximas da natureza. É o nosso caso. Somos a guarda avançada do último bastião ao consumismo, à massificação etc.
Ou se calhar éramos, e a prova disso é a forma como a prática desportiva vai definhando.
Dizem que é porque os mais velhos morrem, os de meia-idade abandonam, os novos sucumbem nos primeiros tempos, etc.
É uma forma de ver as coisas. É inevitável que os velhos faleçam. Faz parte da vida. O que já não é aceitável é a falta de recrutamento com o assegurar da manutenção das fileiras do nosso exército. Por isso importa reflectir porque se afastam os jovens. Será por falta de meios? Será por novos
Atractivos? Não creio numa nem noutra.
Coloquem-se na pele de um jovem incauto que cai num desporto como este ou outro qualquer. O que é que os olhos vêm e os ouvidos escutam? Nada mais dos brados de uma guerra.
Rapidamente se apercebem que existem ataques de todo o lado contra o Imperador e o seu séquito, vindo dos senhores da guerra que o deviam servir, mas que na realidade mais não fazem que se digladiar entre si para tentar obter o controlo da situação.
Esses senhores da guerra, utilizando os meios de propaganda (leiam-se armas) com que se muniram efectuam um ataque bivalente. Por um lado atacam feroz e ordinariamente o Imperador e o seu séquito induzindo as massas humanas que incautamente se acolher à sombra do seu estandarte a faze-lo.
Não pensem que estou a apelar à censura, qualquer crítica efectuada ao Imperador deve por este ser considerada e ponderada. O que não deve ocorrer é que o crítico tenha que se colocar de joelhos para o fazer, como também não se admite que o critico venha a alçar da pata e a coloque em cima do
Imperador. Tudo deve ter peso conta e medida.
A segunda forma é um ataque subtil, diria mesmo sub-reptício, que vai efectuando nas hostes, mesmo naquelas em que se apoia.
A prática mostra que a comunicação social, ou social desportiva, especializada tem tendência e entronizar atletas, especialmente os que se destacam pelas suas meritórias performances. Invariavelmente esses meios de difusão publicitam as vitórias daqueles que se acolhem à sua sombra.
Imediatamente os vencedores aparecem associados a artigos comercializáveis, curiosamente comercializados pelos mesmos interesses económicos que gerem esse espaço de comunicação.
Não parece nada de mal, mas os seus efeitos práticos corrompem a prática desportiva. Isto porque somos todos iludidos que um dia podemos tornar-nos campeões, que é esse o objectivo máximo do desporto, que investindo um pouco mais podemos ser campeões, e após mais um investimento dizem-nos que não foi suficiente, que temos que investir mais, e assim sem nos darmos conta vamos subindo os degraus que nos tornam iguais a todos os consumistas, e também nós somos invadidos pela angustia criada pelas expectativas frustradas.
Ora o que nos trazia para o desporto era a satisfação gerada pelo sentimento de auto-realização, não baseada na prestação comparada com terceiros, mas com a satisfação gerada pelo progressivo quebrar dos obstáculos que a cada um se colocam individualmente.
É por aqui que o desporto tem que se reencontrar. Para se constituir uma estrutura desportiva necessita-se a existência de uma base larga de apoio, começando pelo apoio social, restringindo-se um pouco mais para o apoio gerado pelos praticantes, restringindo-se substancialmente o número para os candidatos ao desporto profissional, e remanescendo somente um punhado que têm lugar ao profissionalismo.
Esta é a ordem natural da coisas, o contrario é inverter esta pirâmide e reduzir cada vez mais a sua base de apoio até que caia. E isso é o que o mercantilismo exacerbado está a fazer ao tentar criar em tantos quanto possíveis o passar a um regime de semi-profissionalismo ou mesmo de profissionalismo.
Todos os infectados por este vírus têm duas opções. Uma é permanecer obstinadamente a tentar alcançar os objectivos cor-de-rosa apontados como metas. A outra é resignar-se e dessa resignação nasce a angústia que leva ao abandono.
O certo era que os praticantes se sentisse bem, e extraíssem prazer da pura prática desportiva. Isso é o que é o correcto, isso é que mantinha as bases, que esses praticantes fossem evoluindo sem esforço e dentro de uma percepção é somente uma parte da vida e não um objectivo em si. Isso era garantir a
estabilidade e a existência do desporto.
Era fazer compreender que praticar desporto mesmo sem vencer é bom. Fazer perceber às pessoas que somente um de entre um grupo pode ser campeão, mas que existe outras vitórias, e que essas vitórias sim precisam de ser encorajadas, publicitadas e apontadas como exemplo. Falo das pessoas que dedicam parte substancial do esforço da sua vida em prol dos outros, quer na área do desporto quer nas outras. Falo dos deficientes que ousando vencer handicaps não se aceitam remetidos ao conformismo de uma fatalidade e mostram que vale a pena lutar por uma vida melhor. Falo de tantos exemplos que vocês mesmos devem e sabem apontar.
Era nisso que se deviam gastar o grosso das páginas dos jornais do nosso desporto, não dos frascos mágicos, qual poções secretas mais caras que o ouro, não dos pombos maravilha que valem fortunas cujos valores nunca serão ganhos em prémios por eles ou pelos seus descendentes, mas que mais não são que resultados de especulações que vão minando o desporto, deixam menos espaço para a amizade, para a sã convivência, para uma competitividade dentro da lealdade, e transforma isto numa luta pela vitória, sanguinária e sem escrúpulos.
Se não compreenderam um explico com um desenho. O Ronaldinho Gaúcho não é o Ronaldinho Gaúcho porque joga com bolas da Adidas e calça ténis da Nike. O Ronaldinho Gaúcho é aquele miúdo talentoso que começou a jogar descalço e com bolas de trapo, mostrando progressivas qualidades até que atingiu o estrelato. As bolas da Adidas e os ténis da Nike vieram depois. E não é calçando aos vossos filhos ténis da Nike e/ou oferecendo bolas da Adidas que os conseguem transformar em Ronaldinhos.
Mais se fôssemos todos igualmente talentosos como o Ronaldinho quem era o Ronaldinho? Era certamente um Zé-ninguém.
Mas essa perspectiva não interessa aos senhores da guerra. E quando alguém tende a ser diferente, tende a por a nu o sistema falacioso que estes criaram, as feras agitam-se dirigem a sua poderosa máquina contra um ser isolado. Porém nessa súbita raiva deixam cair a mascara e cada vez mais expõem as suas obscuras motivações.
Por isso sempre deixei claro que sou favorável à utilização de produtos para pombos, incluindo os medicamentos desde que em situações de necessidade justificada, não sou é favorável à sua utilização consumista, nem ao esconder de alternativas, quando não se pode comprar as bolas da Adidas. O que é importante é participar e cada um deve participar dentro do que lhe é possível. E que o mais importante não seja o resultado mas o prazer de se ter participado.
Por isso é que atacam o Imperador e o seu séquito. É que se eles não tiverem que se defender podem efectuar estudos e propor reformas que o sistema precisa, algumas das quais até tentaram por em marcha, mas que subitamente param perante o troar dos canhões dos senhores da guerra, que ao se sentirem em risco lançam nova ofensiva para, distraindo, pararem as reformas.
Estas são na minha, e só na minha, perspectiva as causas do definhar do nosso desporto e dos outros desportos em geral.
A minha perspectiva vale o que vale, e quem se sentir incomodado ou ofendido com ela têm o direito de me o fazer sentir, dentro dos limites da correcção e educação.
Até lá
Sem mais
Inacio dos pombos
color=blue]DOCUMENTO ANONIMO ESCLARECIDO PELO SEU VERDADEIRO AUTOR O SR. JORGE VAZ DE PORTIMÃO.
NOTA: O SR JORGE VAZ DE NADA TEM A PEDIR DESCULPA, APENAS É LAMENTÁVEL QUE ESTE EXTRAORDINÁRIO TRABALHO NÃO TENHA TIDO A APRESENTAÇÃO QUE MERECE.
Inacio Oliveira
IP: 85.240.223.126
Assunto: estou estupefacto
Email: porchesflyers@gmail.com
Mensagem:
Estimado Sr. Inácio
Como o Sr. bem sabe nunca troquei consigo qualquer mensagem nem tão pouco nos conhecemos ou falamos pessoalmente.
Hoje, para grande espanto meu fui aconselhado a ir ler o seu fórum, porque me avisaram que um texto meu se encontrava parcialmente publicado nesse fórum, que por vezes leio, mas não participo.
O que levou esse meu amigo a avisar-me de que deveria ler o que aí se encontrava escrito foi o facto de esse amigo ter sido um de meia-dúzia a quem eu enviei esse texto para tentar perceber de que forma o mesmo poderia ser interpretado por diversos Columbófilos. Como você deve saber a percepção e a interpretação pode ser muito diferente, tanto mais com um documento extenso e denso como este.
Não sei como o texto chegou às suas mãos nem quem o enviou. O texto original é um pouco maior que esse e nele resultava quem tinha sido o autor.
Desconheço que outras pessoas vieram posteriormente a ler esse texto, a copia-lo e faze-lo chegar a si. Ignobilmente não utilizaram o seu nome, nem ao menos deixaram explicito quem o escreveu. Inevitavelmente quem me conhece mesmo nunca tendo tido acesso ao texto original (pelos vistos recebeu somente o rascunho) saberia que a forma como se escreve e se ordena os pensamentos é como uma assinatura. Logo todos sabem que quem escreveu tal texto fui eu.
Mas deixo já claro que repudio a falta de frontalidade dessa pessoa.
Como lhe disse enviei esse texto para amigos e a conclusão que cheguei a respeito do mesmo era que o não deveria publicar porque o mesmo têm várias interpretações que deverão ser conjugadas para se poder perceber o seu significado. Por outro lado as alegorias utilizadas, se não bem compreendidas, podem dar ideia do totalmente oposto.
Mas como o mal está feito e não têm remédio ao menos solicito-lhe que aceite substituir esse texto pelo original.
Sinceramente não sei quem o autor da brincadeira quis atingir. Pessoalmente sinto-me ofendido e garanto-lhe que descobrirei o autor, nem que seja para lhe dar uma reprimenda em privado.
Com as minhas mais sinceras desculpas
JORGE VAZ
P.S. : Desde já autorizo-lhe que, se o entender, publique a presente correspondência.
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