Sei de antemão que este alerta pouco ou nada irá contribuir para alterar a calamidade em que nos encontramos porque já está tudo consumado, porem devido ao facto de não termos uma qualquer comunicação social com vontade de informar sobre a realidade entendo ser meu dever alertar os colegas para o que se está a passar.
Como sempre não me interessa outra coisa a não ser o dirigismo ordinário, desonesto arrogante e corrupto que se apoderou do nosso desporto composto maioritariamente por alguns dirigentes e seus colaboradores sem o mínimo de vergonha. É sobre este dirigismo que escrevo e por favor não voltem com a treta de que estou a entrar no campo pessoal etc etc. A vossa vida privada é a última coisa que me interessa.
Por muito que goste e respeite alguns de vós como pessoas, reservo o direito e nada me impedirá de julgar o péssimo serviço que prestaram á columbofilia e aos columbófilos portugueses.
Se discordam, façam o favor de se pronunciar, se estou a faltar á verdade façam o favor de me processar. Ao não fazerem uma coisa nem outra, estão a fazer o que sempre fizeram, a reconhecer que tenho a razão do meu lado.
Não sou vidente nem profeta, mas fui e continuo a ser a única voz neste país que teve a coragem de ver, falar, escrever e prever com 10 anos de antecedência a calamidade em que nos encontramos actualmente.
O senhor presidente da fpc Dr. José Tereso está de partida sob falsa pretensão de estar a ser corrido do cargo de presidente da fpc.
Já chega de atirar areia para os olhos dos columbófilos deste país, o senhor presidente é que está a recrutar e a preparar o seu sucessor sendo o mais falado nos bastidores o Capitão Garrido.
Eu sei e tenho a certeza absoluta do que estou aqui a afirmar. Antes de partir o senhor traçou três objectivos.
Um passa por voltar a colocar no poleiro o Vidal Pinto, dirigente do passado que não deixou saudades, o segundo passa por ter a certeza que quem vier a seguir continue a ser um bom rapaz não vá o diabo tece – las e alguém se lembrar de pedir uma auditoria séria as contas da fpc dos últimos 10 anos, o terceiro passa por garantir a permanência do director de serviços Dr. Joaquim Lopes.
Esse “choro” inventado senhor presidente, não lhe fica nada bem e só pode ser sentido por quem tem empanas de lado.
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Ao ler os novos estatutos, imediatamente recordei os tempos da velha senhora. Será possível isto estar a acontecer num pais democrata em 2009? Isto só pode ser uma cópia de algum rascunho do Stalin, do Fidel Castro, ou do Hugo Chaves.
Não há nada para discutir, tudo está finalizado, não há nenhuma alteração, o tacho está garantido para os mesmos ou para os clones que aí vêm, e viva a f.p.c. que apregoa…
Ao longo dos anos, a Federação Portuguesa de Columbofilia incentivou e desenvolveu um conjunto de projectos com vista à promoção da modalidade, de acordo com as directrizes da Carta Europeia do Desporto, numa dupla vertente: realçando as suas competências recreativas e de potencialização do bem-estar mental, não só do praticante, mas também da comunidade envolvente, bem como fomentando a competição no seio da actividade desportiva.
Excelente trabalho, passamos de 24 mil para 8 mil columbófilos praticantes em apenas 12 anos, temos como inimigo número um a opinião pública, temos as organizações para a protecção dos animais como observadores, temos 6 mil pombais para legalizar, temos as câmaras municipais encima de tudo que tem asas. Temos tudo isto graças ao excelente trabalho dos coveiros da columbofilia chefiados pelo presidente Dr. José Tereso.
Na vertente competitiva, a Federação Portuguesa de Columbofilia participa e organiza campeonatos da Europa, do Mundo e Olimpíadas da modalidade, bem como promove e organiza campeonatos nacionais.
Sim, campeonatos da Europa em Mira uma farsa com selecção de amadores nacionais e estrangeiros cujas classificações raramente aparecem nos primeiros mil classificados nos respectivos países, mas que rentabilizam milhões que desaparecem como o fumo.
Nem um único campeonato nacional a federação organiza. Isto é mais uma mentira.
A nível interno, desenvolve, ainda, através das suas estruturas descentralizadas, campeonatos locais, regionais e inter-regionais, tendo como princípios orientadores da sua articulação com aquelas estruturas os princípios da liberdade, da democraticidade, da representatividade e da transparência.
Outra novidade sobre um novo modelo de liberdade, democracia, e transparência em Coimbra,
Liberdade é impedir a todo o custo que quem quer trabalhar o possa fazer, impedir que o CIC organize campeonatos gratuitos para os idosos e para os jovens, viver á custa de quem pouco ou nada tem, sugando as colectividades forçando os seus dirigentes a transformarem – se em autênticos pedintes de chapéu na mão para que os que tiveram estômago para aguentar pudessem praticar algo parecido mas que nada tem de columbofilia.
Democracia em Coimbra, será entre centenas de exemplos, adulterar a acta dos trabalhos e propostas apresentadas nas Caldas da Rainha em 2008 pelo Dr. Nogueira Santos e muitos outros que aí se deslocaram para regressarem a casa envergonhados,
Transparência, é, entre centenas de casos escuros, realçar os mais de 3 milhões de euros (600 mil contos) rentabilizados em Mira até 2007 mas que nunca apareceram nos relatórios de contas anuais da fpc, os serviços veterinários, as viagens, estadias e farras no estrangeiro, assim como auditorias feitas na base de informação dada aos auditores por telefone.
Transparência é usar os dinheiros dos columbófilos e dos contribuintes portugueses para fazer concorrência ao CIC e outras empresas nacionais através da comercialização de pombos e serviços, livres de impostos. A fpc é uma “empresa” de utilidade pública sem fins lucrativos. Significa que toda a maquia que entra tem que desaparecer. Mas que bom…
Zelar pelo cumprimento das leis protectoras do pombo-correio e coadjuvar as entidades governamentais tutelares no estudo de outras com o mesmo fim;
Matar intencionalmente mais de um milhão de pombos anualmente através de soltas efectuadas com temperaturas de 35º e superiores, rajadas de ventos superiores a 100km por hora etc.
Efectuar a solta de Mira 2009 no Algarve em zona proibida demarcada como de alto risco pela Direcção Geral de Veterinária.
Assegurar e contribuir para a saúde do pombo-correio, através da investigação científica e veterinária;
Esta dá mesmo para rir, pois é bem visível, que 80% dos columbófilos são obrigados a recorrer a vacinas não homologadas para vacinar os seus pombos, destacando se a epidemia da varíola (poquetes) que alastrou e continua a alastrar a todos os pombais nacionais porque não existe uma única no mercado nacional própria para pombos.
Nota – se também a contaminação constante dos pombos e da saúde publica em Portugal através da importação anual de milhares de pombos provenientes de vários continentes para Mira, maioritariamente transportados em condições degradantes pelas empresas de transporte de rações sedeadas em Espinho, no Taveiro, em Leiria etc, sem que esses pombos tenham sido inspeccionados pelos serviços veterinários nos respectivos países de origem ou á chegada, no nosso país.
Quem tiver olhos também pode facilmente ver o desastre ambiental através da contaminação do solo e das águas subterrâneas em Mira pelas fezes de mais de 1.500 pombos aí constantemente alojados á mais de uma década, em pombais que são autênticos galinheiros, sem base de apoio, sem soalho, que chega a amontoar mais de 50 cm de altura de fezes na terra desprotegida debaixo desses galinheiros. Consta que a adjudicação directa para novas instalações para esse local já foi feita a uma empresa belga sediada no Taveiro ou em Espinho. Outra coisa não seria de esperar, porque somos um país rico, temos imenso trabalho, e não há desemprego em Portugal.
Mira foi e é o motivo da principal desgraça da columbofilia portuguesa.
Toda a equipe de funcionários da fpc passa nove meses por ano a realizar trabalhos relacionados directamente com Mira.
Os telefonemas dos columbófilos não passam da telefonista, porque o senhor director de serviços está ocupado com Mira, os processos estão amontoados aos milhares porque o senhor director de serviços está ocupado com Mira,
A legislação sobre os pombais não existe porque o senhor director de serviços não teve tempo para apresentar a documentação necessária ao governo pelo mesmo motivo, enquanto toda a Europa já tem esse assunto resolvido e finalizado.
Resumindo: os columbófilos portugueses são ao abrigo da lei actual um grupo de marginais.
Mas que p..ta de columbofilia é esta?
O estado, que somos todos nós, gastou centenas de milhões de euros em edifícios associativos que estão desocupados, em camiões e galeras que são utilizados 9 ou 10 viagens no máximo por ano, paga salários a funcionários que no máximo trabalham 5 meses por ano.
Nem que seja a ultima coisa que eu faça, este regulamento vai ser apreciado pelo tribunal constitucional.
Inácio Oliveira.