Fartos De Serem Massacrados.

 

Tudo em silêncio, o dirigismo columbófilo parece ter sido atingido por uma bomba atómica. Abandono em massa dos columbófilos, desastre desportivo e financeiro em praticamente todos os derbys do regime, mais fraudes detectadas e confirmadas, leva a que mais uma vez o silencio seja a arma empunhada pelo regime.

 

Nas reuniões entre dirigentes aconselha – se a manter a boca fechada durante mais dois ou três meses, até que chegue novamente a época do recenseamento, inscrição de pombos, e se Deus quiser tudo continuará na mesma.
 
Cá fora os poucos praticantes que restam lá vão resmungando, os dirigentes são filhos da profissão mais antiga do planeta, dizem eles, mas tudo indica que as coisas não irão mudar, apesar do presidente da federação ter poderes plenos para mudar ou alterar o que entender sem que seja necessário o apoio de qualquer outro membro da sua direcção.     
 
Pobre columbofilia ao que chegaste.
 
No concelho da Feira, ainda o mais forte do país em termos de quantidade de columbófilos, os campeonatos a nível de colectividade, em todas, já estão a ser disputados a dois. Antes do início da campanha já é sabido que, um de dois será o campeão.
Os restantes são apenas pagantes dos prémios que maioritariamente são absorvidos pelos dois candidatos. Noutras o candidato é um único e sempre o mesmo.
 
Ninguém consegue ver que esta situação mata o pouco que resta da columbofilia?
 
Pela primeira vez na vida recusei ajudar com um simples borracho a colectividade da minha terra natal. O alvoroço foi grande mas eu entendo ter os meus motivos.
 
Na Sociedade Columbófila de Lobão concursava o Joaquim Carneiro, o melhor columbófilo do Distrito de Aveiro. É do conhecimento geral que o rapaz era então uma dor de cabeça para a dupla conhecida como MG SAD formada por dois columbófilos de nome Amarílio Freitas & Alexandre Giro o tal que foi durante algum tempo o meu braço esquerdo na Liga Profissional. Bem, não adianta entrar em pormenores mas o Joaquim Carneiro acabou por ser “convidado a desaparecer” da dita colectividade.
 
Todos nós sabemos como se fazem as coisas. 
 
O Giro, um recente recruta do regime associativo de Aveiro deitou mão á obra e terá seleccionado as colectividades a incorporar no grupo da colectividade de Lobão para efeitos de transporte e respectivo campeonato a disputar por camião em 2012.
 
Quem tiver tempo faça o favor de verificar o posicionamento geográfico e a capacidade em termos competitivos das colectividades escolhidas. A colectividade de Sanguedo, vila que faz fronteira com Lobão, foi despachada para outra zona, provávelmente porque o Joaquim Carneiro foi para lá concursar.   
 
Há partida a colectividade da minha terra terá competido praticamente sozinha. O jeito que faz estar dentro da associação.
O campeonato a nível de colectividade foi canja como todos esperavam para a dupla MG SAD. A nível de camião nem me preocupei em perguntar.
 
Ora é aqui que está, no meu entender, mais um problema gravíssimo:
 
Essa dita dupla com as condições, dinheiro e tempo que têm, terá a obrigação de ganhar em qualquer colectividade e mesmo no distrito com ou sem o Joaquim Carneiro, um homem que ganha a vida a trabalhar no duro durante longas horas a vender peixe.
 
A dupla MG SAD é 100% profissional, ambos são pessoas com bom nível financeiro, deram - se ao luxo de comprar um terreno especial para a construção de um enorme pombal, um dos sócios é o tratador a tempo inteiro, o outro tem dinheiro suficiente para comprar, ou mandar outros comprar, os pombos que entender. Até aqui tudo bem, nada há a apontar, seria excelente se todos tivessem as mesmas condições.    
 
Porem, em relação aos colegas na colectividade, salvo uma ou duas excepções, são pessoas que trabalham de sol a sol, nas fábricas ou na construção civil, obviamente com menos recursos e tempo para tratar dos pombos.
 
Assim a maior fatia do bolo em termos de prémios monetários vai para a MG SAD.  
 
Depois os dirigentes da colectividade vêm pedir pombos ao CIC para leiloar, realizar o dinheiro necessário para pagar prémios e bugigangas á dita SAD, enviar para a Associação de Aveiro, e para a Federação em Coimbra que depois se encarrega de despachar parte desses dinheiros para os amigos da F.C.I (federação internacional) em Bruxelas.
 
O que está aqui em causa, e a mensagem que pretendo passar é que seria óptimo que todos tivessem as condições financeiras e outras que a MG SAD tem. Assim estariam todos em pé de igualdade.
 
Como isso infelizmente nunca será possível, a solução passará por se criar organizações onde os amadores com condições idênticas possam jogar e competir entre si, e nunca facilitar a pessoas de poucos escrúpulos, a hipótese de humilhar e sugar o sangue dos menos afortunados.
 
Ganhar assim é como defecar de cu para o ar, acaba – se sempre borrado.
 
Colectividades com columbófilos do nível daqueles que participavam na Liga Profissional onde á partida 30 eram candidatos ao título, são indispensáveis especialmente nas zonas com grandes concentrações de columbófilos.   
 
Há 12 anos atrás quando comecei a alertar para este perigo, o dirigismo, praticamente os mesmos que ainda hoje permanecem agarrados ao poder, não sei porquê, (dizem eles, isto só dá trabalho) chamaram – me todos os nomes imagináveis.
 
Agora andam cabisbaixos e envergonhados sem argumentos para explicar os seus fracassos, dizem que afinal ele tinha razão.
A Sociedade Columbófila de Lobão, minha terra natal, durante mais de 30 anos foi uma das maiores e das mais prestigiadas do país, tem hoje 32 associados.
 
Como os tempos mudaram. Há anos atrás, fui campeão numa colectividade vizinha, hoje extinta, onde participavam + - 35 columbófilos. Nunca alguém me ouviu falar ou mencionar esse facto que aconteceu naturalmente sem que o esperasse, e até por que não dizer, desejasse.
 
Sempre vi esse feito como algo que não devia ter acontecido. Com todo o respeito pelos colegas, estes não tinham as mesmas condições que eu tinha para competir.
 
Ganhar assim, no meu entender, deixa de ser merecedor de qualquer louvor, e nem o facto de não me recordar de algum dia ter recebido um único cêntimo dos prémios monetários que ganhei em todas as colectividades onde durante anos testei e rodei os pombos do CIC, e diga – se, que encestava oficialmente + - 150 pombos por semana, em três ou quatro colectividades diferentes, apenas e só com a finalidade de elaborar e classificar um mapa para controle interno.
 
Deixei dezenas de milhares de euros dos prémios nessas colectividades, nunca tive estomago para usar os dinheiros da maioria dos colegas, que maioritariamente eram pessoas de poucos recursos e que gratuitamente para mim trabalhavam nessas colectividades. 
 
Apesar de sempre ter pago as inscrições como qualquer outro amador.
 
Aproveito para esclarecer, especialmente a juventude, que o CIC nunca concursou (excepto na Liga Profissional) com a intenção de ganhar campeonatos, anilhas de ouro ou qualquer outro titulo. O nosso interesse sempre foi o de testar os pombos a nível interno. Ganhar seja o que for com 500 pombos no pombal voador, só será possível se a concorrência estiver a dormir.
 
O nosso relógio sempre foi aberto nas colectividades que o exigiam para não interferir com a classificação, noutras nem tão pouco lá íamos dar o fecho.
 
Sempre ajudei as colectividades por onde passei de tal modo que um certo dia alguém proferiu uma frase que me atormenta até ao dia de hoje, pois nunca consegui decifrar o verdadeiro sentido da mesma.
 
És um anti - comunista - praticante incondicional da doutrina do comunismo.
 
Frase da autoria do saudoso Leal Teixeira, em vida, considerado um homem de direita, e do regime columbófilo actual.
 
Continuo com a estupida ideia de que a minha cor partidária será sempre aquela que eu entender que deve ser, sempre de acordo com a minha consciência, e não necessariamente ligada a qualquer partido ou seita politica que por aí possa andar.
 
Exerço o meu dever cívico como qualquer outro cidadão recaindo a minha escolha sempre nas pessoas que aparentam ter melhor formação e capacidade para exercer funções, mas nunca com base na cor de um qualquer partido.  
 
Já vivi o suficiente para ver e poder compreender o que infelizmente poucos ainda conseguem ver. 
Continuo sem compreender o sentido dessa frase, mas estou tranquilo e orgulhoso por nesses tempos ter ajudado um pouco essas colectividades.
 
Porem, cheguei á conclusão que, se hoje o fizesse estaria apenas a pregar mais um prego no caixão dessas colectividades.
As colectividades têm que se adaptar aos tempos em que vivemos, criar riqueza para si próprias e não continuar a sacar aos columbófilos para entregar em mão o suor dessas pessoas, aos criminosos da federação internacional, federação portuguesa e associações distritais.
 
Foi esse o caminho que conduziu as colectividades á desgraça em que se encontram. Sem que se tenham apercebido o vosso fundo de maneio tem vindo a ser sugado por essas três organizações, únicas responsáveis pela vossa falência.
 
Tivessem as colectividades organizado os seus próprios campeonatos, os dinheiros que entregaram ao bandido teriam ficado em casa, criado riqueza para os seus associados, e teríamos certamente dezenas de colectividades ricas e prosperas em diversos pontos do país.
 
Sem riqueza nunca poderá haver progresso, estão todas na pobreza muito por culpa própria, porque não quiseram abrir os olhos para ver que estavam a ser usadas por criminosos, que não só lhes retiraram tudo que precisavam para sobreviver como em simultâneo as utilizaram como pretexto para sacar grandes quantias ao estado que afinal somos todos nós.
 
A rede criminosa internacional que tem vindo a desgraçar a columbofilia portuguesa começa no FCI em Bruxelas, passa pela federação em Coimbra, pelas associações distritais com o objectivo de sacar ás colectividades, obrigando estas a sugar o sangue aos columbófilos portugueses.
 
A FCI, não cumpre com qualquer obrigação fiscal, assassina milhares de pombos, introduz doenças graves no país, mas é suportada pela federação portuguesa, pelas associações, por algumas colectividades e columbófilos portugueses, que através dos derbys, via federação lhes enviam a totalidade dos fundos que estes necessitam.
 
Fundo, que os outros países recusam entregar a essa organização.
 
Nós que somos os mais ricos da europa suportamos tudo isto.
 
A federação foge ao fisco, emite facturas falsas, apresenta contas aldrabadas, falsifica o número de columbófilos existente, mas tem centenas de milhares de euros por ano ao dispor, para usar como bem entender, cortesia dos dinheiros das colectividades e dos columbófilos portugueses.
 
As associações não cumprem obrigações fiscais, compram transportes na sucata com facturas falsas, tem funcionários ilegais em parte-time ou a tempo inteiro, não descontam para a segurança social, seguros etc. Vão ao estado buscar dinheiro através da apresentação de documentos falsos, com números de columbófilos em certos casos triplicados (casos do Algarve) mas Aveiro, Porto, Lisboa, Viana e outras também não ficam atrás.
 
Assim conseguiu – se (ou espera – se por) dinheiros para a construção de mais elefantes brancos, (sedes associativas) transportes provenientes dos sucateiros, enfim as aldrabices do costume que facilitam meter ao bolso comissões a alguns desses dirigentes, assim como custos de deslocações, almoços, jantares e farras a custos exorbitantes.
 
As colectividades em vez de combater essa podridão, por sua vez juntam – se ao clube, algumas apoiam os derbys, encobrem os criminosos que os organizam, não tem contabilidade organizada, andam constantemente de chapéu na mão a pedir aos columbófilos, às camaras municipais, juntas de freguesia, empresas, individuais, para depois enviar esses dinheiros para as associações, federação e FCI.
 
Verbas que tanta falta lhes fazem dentro de portas.
 
Para as mesmas organizações que sem condições para prestar os serviços com a qualidade e rigor que se exige, lhes matam os pombos ano após ano.
 
Uma parte substancial dessas quantias exorbitantes acaba sempre por ir parar às mãos dos cabecilhas do crime organizado, a FCI em Bruxelas, que como é sabido tem como presidente o mesmo presidente da Federação Portuguesa de Columbofilia de nome José Tereso.
 
Praticamente tudo no dirigismo da nossa columbofilia está associado á criminalidade.
 
Será esta a nossa forma de estar na vida?
 
Obviamente que não, a esmagadora maioria são pessoas honestas, que preferiram abandonar o desporto a fazer parte dessa quadrilha.
 
A maioria quer uma columbofilia honesta, saudável, cumpridora dos seus deveres integrada e aceite pela sociedade que faça parte da economia e desenvolvimento do país.
 
Só assim será possível o desporto ter futuro.
 
Agora que os columbófilos estão devidamente esclarecidos, que estão indiscutivelmente identificados os motivos que nos conduziram a esta desgraça, podem, se quiserem claro, recomeçar uma vida nova, das cinzas é certo, mas com futuro onde a prosperidade será uma garantida.
 
Dentro de três a quatro anos o número de columbófilos pode triplicar, as colectividades passarão a ser em menor número mas com riqueza suficiente para poder garantir e assegurar a columbofilia que todos desejamos.
 
As revoluções sempre tiveram como base os homens dispostos a fazer sacrifícios, por esse facto os canalhas sempre foram derrotados.
 
O que pode e deve ser feito:
 
O sistema actual está viciado, habituado a viver á custa dos columbófilos.
 
Caros colegas, nada há a fazer com, ou a esperar do pouco que resta.
 
A única solução com garantias sólidas passa por criarmos uma ou mais novas federações e colocar de parte as associações.
 
Seguir o exemplo do país vizinho, a Espanha, a Belgica, a Holanda, a Alemanha, criando organizações fortes a nível regional e local.
 
Não acreditem na propaganda baseada na mentira que o regime actual espalha ou manda espalhar nos sites e imprensa do regime. 
 
Três ou quatro colectividades unidas podem criar uma federação, ninguém o pode impedir, os custos são mínimos, a escritura poderá ser celebrada em apenas 30 dias no máximo.
 
Depois essas colectividades podem organizar as provas que entenderem dentro do país, e iniciar o diálogo com as autoridades espanholas para a realização de soltas também no país vizinho no futuro.
 
Três colectividades unidas com 80 a 100 sócios, ou quatro ou cinco, no caso das de menor dimensão, podem levar a cabo um calendário com 20 soltas por metade do que actualmente pagam às associações, os lucros com a venda de anilhas oficiais passam a ficar na colectividade, assim como as quotas federativas, seguros, multas etc.
 
Ao mesmo tempo passarão a ter direito a quota-parte dos dinheiros que o estado atribui anualmente a todas as federações.
Outra alternativa passará por fechar a torneira às associações, obrigando estas a mudar de vida, e substituir todo aquele lixo que está em Coimbra, através da implantação de um sistema democrático através do método de um columbófilo um voto.
Os columbófilos e as colectividades têm a faca e o queijo na mão, será só começar a cortar.
 
Esses cobardes não têm qualquer argumento sustentável, nem há lei alguma neste país que possa impedir que estes projectos sejam postos em prática.
 
Esqueçam essa porcaria que está escrita no regulamento desportivo, tem menos valor que o papel onde está escrito.
Uma concentração (devidamente autorizada) de 400 a 500 columbófilos na Rua Padre Estevão Cabral em Coimbra será suficiente para chamar a atenção dos Média que eles tanto temem. Verão que, quando isso acontecer, fogem com o rabo entre as pernas, e desaparecem do mapa para sempre.
 
Ou um caso mediático em tribunal que chame a atenção dos mesmos Média e da sociedade portuguesa em geral também será ouro sobre azul.
 
Agora já sabem o motivo por que esses canalhas não me processam. Não tenham receio, avancem que há muita gente disposta ajudar.
 
O futuro das associações columbófilas portuguesas, a muito curto prazo, terá o mesmo destino que teve o Gaddafi e terá brevemente o Bashar al-Assad.
 
A morte é certa. Não há volta a dar.
 
Os custos necessários para colocar as associações no trilho do progresso seriam elevadíssimos e já não se justificam com o pequeno número de columbófilos que restam.
 
O mais rentável será a sua eliminação, despachar a sucata que por lá resta e entregar as instalações a outras instituições de caracter social, ou então a transferência dessas para algumas das novas organizações columbófilas que inevitavelmente terão de vir a ser formadas.
 
As associações estão identificadas como sendo a principal causa da morte do desporto columbófilo. Os campeonatos gerais, a principal fonte de receita das mesmas, mataram a columbofilia, milhões de pombos indefesos e afastaram mais de 10 mil columbófilos da prática do desporto. 
 
O Adeus às associações é irreversível, será apenas uma questão de quando.
 
Para que estas pudessem ser salvas, seriam necessários novos transportes mais rápidos e de menor dimensão, apetrechados de acordo com a lei em vigor para o transporte de animais vivos, novos cestos de transporte, pessoal legalizado e a tempo inteiro para que as soltas pudessem ser efectuadas quando as condições atmosféricas o permitirem, mesmo que para isso seja necessário permanecer vários dias no local de solta, acabar com os campeonatos gerais e concentrar – se apenas nas provas a contar para o fundo que no mínimo deviam ser 12 por campanha.
 
Libertar as colectividades para que estas aos poucos se possam organizar entre si, planear e efectuar as soltas que os seus associados entenderem dentro do território nacional, com ou sem prémios monetários.
 
Os columbófilos, com todo o direito, exigem alternativas que lhes facilitem a prática da columbofilia de acordo com as suas condições, possibilidades, desejos e opções.
 
A columbofilia no Alentejo, nada tem a ver com a columbofilia no Algarve, a columbofilia no Porto, nada tem a ver com a columbofilia em Lisboa. Cada região deve seguir o caminho mais apropriado de acordo com as suas condições, quantidade de columbófilos, preferências dos mesmos etc.
 
Uma colectividade deve reservar o direito de admissão, nunca poderá ser obrigada a admitir tudo e todos, pessoas sem educação, malcriados, bêbados, malandros, e até criminosos.
 
Nenhum filho da p.ta em Coimbra ou em S. Roque, tem o direito de me obrigar a frequentar e a conviver com esse tipo de pessoas, do mesmo nível deles próprios.
 
Eu tenho o direito de escolher com quem vou conviver, brincar, trabalhar ou praticar desporto.
 
Enquanto as coisas estiverem como estão, eu, e milhares de colegas com os mesmos ideais iremos continuar a optar por ficar por casa onde não nos chateamos, e ninguém terá o direito de nos acusar de estarmos a suportar ou a colaborar com uma organização de crime organizado.
 
Os outros que façam como entenderem!
 
Inácio Oliveira
CIC Noticias, Lobão 17-08-2012.